Intro

Em mil novecentos e noventa
Exatamente às dez e nove
Do dia vinte e sete de Agosto
Eu era só poesia
Exatamente às dez e dez
Sabe quando você descobre
Tudo que você foi, é e pode ser?
Então, eu aprendi a me respeitar
A respeitar os outros,
Que embora sejam os outros são os mesmos que nós
Eu descobri tudo isso com a poesia
Depois veio o ritmo e ficou bem nítido,
Com o que o meu coração aquecia e aquece...
Era a música, era o Rap
A poesia é como se fosse um corte
Não rasga a pele,
Mas você precisa ver como fica a sua alma
Quando você coloca pra fora todas
As coisas boas e ruins que você sente
Quando eu era mais novo
Não tinha palco pra mim,
Eu me achava pouco, ficava rouco,
Mas nunca desistia de mim
E olha
Várias pessoas desistiram de mim,
Mas eu não
Isso é só um resumo,
Pois somos todos poesia e nessa sorte vivida
Sejamos conscientes, seguimos o povo, não sigla partido
A mestre Maria Vilani e seu Cleón
Ao seu Manoel Pedro e Cesarina,
As raízes de minhas poesias
Meu semblantes diz que o amor está em toda parte
Nunca parte, une; As conquistas vem da esperança
E todo o resto dela mesma
Que no inverno
Encontremos a primavera
Que em escolas, assim como em escolas
Encontrei o menino Erick
São 24 horas sem dormir
Pensando em o grito calado
Dentro do meu coração
Queria que chovesse menos lágrimas
No mundo,
Empatia, resiliência, horizontalidade...
Que todos nós possamos ser um; Gratidão.



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