Rio Antigo (Como Nos Velhos Tempos) / Amantes Da Noite - Medley

Quero um bate-papo na esquina
Ah, eu quero o Rio antigo, com crianças na calçada
Brincando sem perigo, sem metrô e sem frescão
O ontem no amanhã

Ah eu que pego o bonde 12 de Ipanema
Pra ver o Oscarito e o Grande Otelo, no cinema
Domingo no Rian
Deixa eu querer mais, mais paz

Quero um som de fossa da Dolores
Uma valsa do Orestes, zum-zum-zum dos cafajestes
Um bife lá no Lamas
Cidade sem aterro, como Deus criou

Eu quero o chá dançante
Lá no clube, com Waldir Calmon
Trio de Ouro com a Dalva, Estrela Dalva do Brasil
Quero o Sérgio Porto e o seu bom humor

Quero ver o show do Walter Pinto, com mulheres mil
O Rio aceso em lampiões e violões
Que quem não viu, não pode entender o que é paz e amor
Ah-ah-ah, eh, ah

Quando a noite abre o seu manto
Sua pureza, seu encanto
É um mundo de beleza

Teu canto, suaviza madrugadas
Pelas ruas e calçadas
Sonorizando a natureza

A musa se encontra com a poesia
A letra com a melodia
Aspiração com a pureza

Sua voz em forma de acalanto
Ameniza qualquer pranto
Nos dá um toque de certeza

Ai de nós, amantes da boemia
Se a noite fosse como o dia
A vida perderia a grandeza (ei)

Ai de nós, amantes da boemia
Se a noite fosse como o dia
Ai de nós, amantes da boemia
Se a noite fosse



Credits
Writer(s): Torcuato Mariano Martinez
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