Yeah
Pra quem já topou de tudo pra mudar de vida, uó
Pra quem já vendeu de tudo
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, uh)
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, yeah, yeah)
Ó, pra quem já topou de tudo pra mudar de vida, uó
Pra quem já vendeu de tudo
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, uh)
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, yeah, yeah)
Ó, se essa terra é de cego, eu sigo passando a visão
Vai que o menor abre o olho, e larga a quadrada e o pentão
Nasce um filho da puta, sem direito a estudo e pensão
'Tá escrito na testa que o que não resolve é textão
Nós cresce vendo isso e no cabo de guerra
Eu fui o lado forte da corda
Os irmão toma tiro e é magro, e tu ainda me diz: se não mata, engorda
Se o boy é o produto do meio, a favela é o produto da borda
Ligeiro pr'os covarde
Já que se eu plantar, trafiquei; se ele planta, é uma horta
Entram no jogo sujo
Acham que o povo não tá vendo
Tinha que ser antídoto e se tornou veneno
Com a corda no pescoço, e um playboy dos safado com a mão na alavanca
Nós nascemos de um estupro e o bandido portava arma branca, eu
Deixei a culpa de lado e fui me deitar com a grana
É conquista pr'o meu povo, um preto de terno bacana
Num mundinho fechado, onde cor tem valor
Fiz quem chamou de vagabundo hoje me chamar de senhor
Pra quem já topou de tudo pra mudar de vida, uó
Pra quem já vendeu de tudo
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, uh)
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, yeah, yeah)
Ó, pra quem já topou de tudo pra mudar de vida, uó
Pra quem já vendeu de tudo
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, uh)
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, yeah, yeah)
O menino do morro virou deus
Fortalece que nem Robin Hood
Taco no meio das pernas
Chamem de Tiger Woods
King Zulu de volta
O tempo na "tranca" faz forte e faz falta
Se esquecem da raiz e aproveitam os frutos
Só pra 'tá sempre em alta
Policiais chamando pelo nome
Isso é muito incômodo
O jogo tá cheio de Ronaldo
Mas só um é fenômeno
Comer buceta abre meu apetite
Eu não sou município, eu não tenho limite
Se o grave bater, é Coyote no beat
Sócrates e Garrincha no mesmo feat, é
Perseguido que nem Jason Bourne
Ainda tem quem me vê como vilão
Pros inimigos, distribuo bala
Mas não a de Cosme e Damião
Perseguido que nem Jason Bourne
Ainda tem quem me vê como vilão
Pros inimigos, distribuo bala
Mas não a de Cosme e Damião
Independente do "nóis" por "nóis"
Mano, é você por você mesmo
O mundo já é academia, "pô"
Seja leveza e não peso
Se gogó é bom com batata
Falador passa mal e eu cozinho bem
Dinheiro e um ferro na cinta
Novo fetiche do cidadão de bem
Pra se sentir mais homem e meio
Ben, ben, ben, ben, ben, ben
Em nome da família é bang, bang, bang, bang, bang, bang
Me confundem com Morgan Freeman
É que eu sou deus e um homem livre
Um segurança me seguiu pra tirar foto
Nome do filme: Universo em crise, é
Eu penso nela pra me distrair
E ela vem a mim que é pra desabafar
E me deu mão, me disse: vamo' aí
Boy, nós temo um mundo pra recomeçar
Onde o amor que vença o ódio
Onde a luta valha o preço, é
E a disputa pague o pódio
Eu só quero o que mereço
Só quero o que mereço
Ó, pra quem já topou de tudo pra mudar de vida, uó
Pra quem já vendeu de tudo
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, uh)
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, yeah, yeah)
Ó, pra quem já topou de tudo pra mudar de vida, uó
Pra quem já vendeu de tudo
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, uh)
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, yeah, yeah)
Pra quem já vendeu de tudo
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, uh)
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, yeah, yeah)
Ó, pra quem já topou de tudo pra mudar de vida, uó
Pra quem já vendeu de tudo
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, uh)
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, yeah, yeah)
Ó, se essa terra é de cego, eu sigo passando a visão
Vai que o menor abre o olho, e larga a quadrada e o pentão
Nasce um filho da puta, sem direito a estudo e pensão
'Tá escrito na testa que o que não resolve é textão
Nós cresce vendo isso e no cabo de guerra
Eu fui o lado forte da corda
Os irmão toma tiro e é magro, e tu ainda me diz: se não mata, engorda
Se o boy é o produto do meio, a favela é o produto da borda
Ligeiro pr'os covarde
Já que se eu plantar, trafiquei; se ele planta, é uma horta
Entram no jogo sujo
Acham que o povo não tá vendo
Tinha que ser antídoto e se tornou veneno
Com a corda no pescoço, e um playboy dos safado com a mão na alavanca
Nós nascemos de um estupro e o bandido portava arma branca, eu
Deixei a culpa de lado e fui me deitar com a grana
É conquista pr'o meu povo, um preto de terno bacana
Num mundinho fechado, onde cor tem valor
Fiz quem chamou de vagabundo hoje me chamar de senhor
Pra quem já topou de tudo pra mudar de vida, uó
Pra quem já vendeu de tudo
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, uh)
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, yeah, yeah)
Ó, pra quem já topou de tudo pra mudar de vida, uó
Pra quem já vendeu de tudo
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, uh)
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, yeah, yeah)
O menino do morro virou deus
Fortalece que nem Robin Hood
Taco no meio das pernas
Chamem de Tiger Woods
King Zulu de volta
O tempo na "tranca" faz forte e faz falta
Se esquecem da raiz e aproveitam os frutos
Só pra 'tá sempre em alta
Policiais chamando pelo nome
Isso é muito incômodo
O jogo tá cheio de Ronaldo
Mas só um é fenômeno
Comer buceta abre meu apetite
Eu não sou município, eu não tenho limite
Se o grave bater, é Coyote no beat
Sócrates e Garrincha no mesmo feat, é
Perseguido que nem Jason Bourne
Ainda tem quem me vê como vilão
Pros inimigos, distribuo bala
Mas não a de Cosme e Damião
Perseguido que nem Jason Bourne
Ainda tem quem me vê como vilão
Pros inimigos, distribuo bala
Mas não a de Cosme e Damião
Independente do "nóis" por "nóis"
Mano, é você por você mesmo
O mundo já é academia, "pô"
Seja leveza e não peso
Se gogó é bom com batata
Falador passa mal e eu cozinho bem
Dinheiro e um ferro na cinta
Novo fetiche do cidadão de bem
Pra se sentir mais homem e meio
Ben, ben, ben, ben, ben, ben
Em nome da família é bang, bang, bang, bang, bang, bang
Me confundem com Morgan Freeman
É que eu sou deus e um homem livre
Um segurança me seguiu pra tirar foto
Nome do filme: Universo em crise, é
Eu penso nela pra me distrair
E ela vem a mim que é pra desabafar
E me deu mão, me disse: vamo' aí
Boy, nós temo um mundo pra recomeçar
Onde o amor que vença o ódio
Onde a luta valha o preço, é
E a disputa pague o pódio
Eu só quero o que mereço
Só quero o que mereço
Ó, pra quem já topou de tudo pra mudar de vida, uó
Pra quem já vendeu de tudo
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, uh)
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, yeah, yeah)
Ó, pra quem já topou de tudo pra mudar de vida, uó
Pra quem já vendeu de tudo
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, uh)
Eu conto notas, mano (yeah, uh, yeah, yeah, yeah)
Credits
Writer(s): Paulo Alexandre Almeida Santos, Zulu, Gustavo Pereira Marques
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