Estilhaços

Porque, uh-uh
Porque, uh-uh

Porque a vida é
Tua mesa de comida é
Sem toalhas comportadas (uh-uh)

De um pedaço de chão um leito leve de amor
Porta, coração, aberto tens a cada hora
Uma aurora sempre perto (uh-uh)

Porque teu tempo é
Não tens espera, tens um abraço a cada instante
Tua vida é uma partida constante

Não tens o sangue frio, frio do asfalto
Teu mundo não é feito, feito só de aço (uh-uuh)
Espalhas estilhaços de amor (uh-uuh)
Eh-eh-oh-oh, eh-eh-oh-oh

A tua sede é calma, calma de alma verde
A tua fome é fonte de onde nasce o homem
Espalhas estilhaços de amor
Eh-eh-oh-oh, eh-eh-oh-oh

Teu corpo não tem norte, também não tem o sul
Não há nenhuma algema que segure tuas mãos
A tua estrada não tem mancha, mancha de solidão
É o céu, o sol, o som nos dedos de tua mão
Eh-eh-oh-oh, eh-eh-oh-oh



Credits
Writer(s): Flavio Do Nascimento, Catarina Maria De Franca Carneiro
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