Riozinho
Lourenço & Lourival
SERTANEJO
874º
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Riozinho Amigo
Lourenço & Lourival
Leitão a Pururuca
Meu rio pequeno braço líquido dos campos
rodeado de barrancos corroído pelos anos.
Vai arrastando folhas mortas e Saudade
por-do-sol de muitas tardes ilusões e desenganos.
Cruzando vales chapadões e pantanais
bebedouro de pardais, Branco espelho de luar.
O seu roteiro não tem volta só tem ida
pra findar a sua vida na amplidão azul do mar.
Riozinho amigo são iguais as nossas águas
também tenho um rio de mágoas a correr dentro de mim.
Cruzando n'alma campos secos e desertos
cada vez vendo mais perto o oceano de meu fim.
Riozinho amigo nasceste junto à colina
era um fio d'água de mina que cresceu tão lentamente.
Margeando matas Ramagens juncos e flores
passarinhos multicores seguiram vossa corrente.
Riozinho amigo quantas vezes assistiu
acenos de quem partiu encontro dos que chegaram.
Por testemunha de muitas juras de amor
quantas lágrimas de dor suas águas carregaram.
Riozinho amigo sobre a areia Do remanso
animais em seu descanso ali vem matar a sede.
As borboletas em suas margens se amontoam
e depois alegres voam na amplidão dos campos verdes.
A brisa encrespa o Seu rosto de menino
como o mais terno e divino beijo da mãe natureza.
Lindas paisagens madrugadas coloridas
encontros e despedidas seguem vossa correnteza.
SERTANEJO
874º
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Riozinho Amigo
Lourenço & Lourival
Leitão a Pururuca
Meu rio pequeno braço líquido dos campos
rodeado de barrancos corroído pelos anos.
Vai arrastando folhas mortas e Saudade
por-do-sol de muitas tardes ilusões e desenganos.
Cruzando vales chapadões e pantanais
bebedouro de pardais, Branco espelho de luar.
O seu roteiro não tem volta só tem ida
pra findar a sua vida na amplidão azul do mar.
Riozinho amigo são iguais as nossas águas
também tenho um rio de mágoas a correr dentro de mim.
Cruzando n'alma campos secos e desertos
cada vez vendo mais perto o oceano de meu fim.
Riozinho amigo nasceste junto à colina
era um fio d'água de mina que cresceu tão lentamente.
Margeando matas Ramagens juncos e flores
passarinhos multicores seguiram vossa corrente.
Riozinho amigo quantas vezes assistiu
acenos de quem partiu encontro dos que chegaram.
Por testemunha de muitas juras de amor
quantas lágrimas de dor suas águas carregaram.
Riozinho amigo sobre a areia Do remanso
animais em seu descanso ali vem matar a sede.
As borboletas em suas margens se amontoam
e depois alegres voam na amplidão dos campos verdes.
A brisa encrespa o Seu rosto de menino
como o mais terno e divino beijo da mãe natureza.
Lindas paisagens madrugadas coloridas
encontros e despedidas seguem vossa correnteza.
Credits
Writer(s): Carlos Cezar, Jose Fortuna
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