Dança das Cadeiras

O mundo lá fora me assusta, mas não tenho medo, sigo
Eu quero memo' é saber quanto custa o seu melhor amigo
E se ele está com você só quando tem interesse em jogo
E quando não precisar mais de você, vai fazer monólogo

É sem diálogo, ligo a peça do quebra-cabeça
Palavra, pra mim, vale mais que assinatura, é promessa
E tem os que usa e abusa à beça, logo depois é só trapaça
Os que não querem te ver vencer, são uma ameaça, tio

Então, se liga na farsa que tá ao seu redor, parça'
São poucos que querem te ver melhor, então não abraça
Dispensa, passa de fase, avança
Muda a frase, outra partida
Ganhar e perder são fases de frases da vida

São ciclos como a tristeza e a felicidade
O conto de fadas, a realidade, o sol, tempestade, a dor
É o melhor aprendizado que molda o seu futuro
Questionando tudo o que foi o seu passado imaturo

Sem rasurar o que aconteceu, as recordações
Cada um tem de mim o que cativou em suas ações
São tantas lições, superando todas as provações
Entre razões e emoções que geram marcas em corações

Escolhas que tomaram rumos diferentes
Andar de cabeça erguida ou rastejar que nem serpentes
Me livrar das rasteiras dos desumanos
É dança das cadeiras e vão querer puxar a sua, mano

O invejoso não me anula e quer me ver só
Minha caminhada tá na rua, eu vou viver só
Tô bem suave de atitude de comédia
Desonesto, bem cuzão, personagem de plateia

O tempo passa e só agora eu puder ver
Quem fingiu fortalecer, quem tentou se esconder
Quem te viu e quem te vê, não posso me esquecer
Sua colheita, eu peguei o fruto e fiz um drink pra você

Eu sigo imune a experiência que mudou minha mente
Quantos foram prepotentes, o abraço que se vende
Amizade, oponente tá torcendo contra a gente
E ao mesmo tempo, querendo apertar a minha mão

Não!
Tô pra me adiantar, tu não é CET pra me parar
Vou ter que avançar

O espírito do mau é um pilantra, ele sempre se disfarça
Na trilha da vida, eu atropelo
Quem já quis minha desgraça

Veneno da cobra vem de tapinha nas costas
Passando por amigo
Só contando o quanto eu conto no garimpo

Não faz parte da família quem só tá focado em cifras
Esse jogo que cê joga, tá comprado pela firma
E já tô com os 10 na mira, solta a falha e clica
Nem pra história fica

Onde eu cresci, onde eu nasci é só nome que fica
E na corrida, muitas vezes, cê tá ligado
No caminho, é só buchicho
Então, meu truta, vê se ganha a fita

Cê sabe bem que esse pereço é sem critério
Quando o assunto é sobre notas de 100
E que invejoso tá de olho pra ficar com o que cê tem

Escuta, aqui, escuta aqui
Malandro, a inveja existe
A cada dez cinco é na maldade
Hum, pode acreditar, tem muita gente falsa por aí

Escuta, aqui, escuta aqui
Falsos amigos, não preciso, dispenso a vossa inveja
Criança aqui não paga
É só guerreiro no aperto, eu digo
Aliados, rapaziada esperta
Pode ficar rica no papo dos comédia



Credits
Writer(s): Carlos Henrique Benigno, Maltrapilho, Doisg, Nego Dollar
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