Modorra

Corri até perder a meta de vista
Sou artista na arte de não saber ser alguém
Fiquei aquém do que merecia, por desdém, porque não convém
Por nada em especial, e ninguém levou a mal
Quieta, calada, sublime

Já não há emoção

Se fui firme na desgraça dos teus
Tu foste Deus, na ausência de outros ao cargo
Tive mais barriga que olhos no que chamam de amanhã e determinada a
Constante,
Fui amante sem nunca mostrar nada
A emoção estava ao longe sentada.
Quieta, calada, sublime, sublime, sublime

Já não há emoção
De genuíno não tens nada
Já não há emoção
De genuíno não tens nada
Esta merda marada

Já não há emoção

Já não há emoção
De genuíno não tens nada
Já não há emoção
De genuíno não tens nada
Esta merda marada

Hoje é dia?
Hoje é dia?

Já não há emoção
Já não há emoção

Hoje é dia?

Já não há emoção

Já não há emoção
Já não há emoção
Já não há emoção



Credits
Writer(s): Andreia Carreiras, Bruno Coelho, Diogo Melo, Pedro Sereno, Sergio Borges
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