O Armazém da Esquina

Chove de manhã e chove de noite
E toda a vez que eu saio de casa
Faz duas semanas os cachorros latem
Mas nenhum som ao retornar

E tu diz "não demora"
Em despeito ao fato de sempre te atrasar
Tu confias na minha expectativa
Eu espero cansar de esperar

De novo eu vou ao armazém da esquina
E pergunto quanto custa o maço
Finjo não ter dinheiro ao ouvir o preço
Tudo apesar de eu não fumar
Mas ainda é tempo de começar

"Eu fico entediada de morrer em tempo real"
Tu às vezes me confessas, no caminho de volta do bar

E eu digo "não demora", apesar de no fundo temer
Que venha logo ou que falte muito
Qual desses eu já não sei



Credits
Writer(s): Guilherme De Mesquita
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