A Sombra da Maldade

Do quintal nem da para ver
Toda a maldade que existe lá fora
Quase que um sinal
O riso de crianças brincando livres e soltas pelas ruas
Quase no final
Nem vai perceber toda a saudade que espreita a memória
São tantas historias, concreto e aço
As ambições de um negro e eu me pergunto
Pai, o que sobrou do céu?

Crente, sente, entende
Produto mentalmente humano do subconsciente
Frente ao problema o menino só vê dois caminhos
Entre a cruz ou a espada, neguinho!
Então segue sempre reto
Com a maldade no sistema é melhor ficar esperto
Ligeiro em dobro, trocando socos verdadeiros
Sim, sou Tyson, amassando esses covardes!
E sobre a sombra da maldade
Vejo a hipocrisia em um discurso por vaidade
Essa noite eu nem dormi, cinco ou seis vadias pra sair
E eu preocupado com a quadrilha
O quê que é dinheiro? Sonho ou pesadelo?
Pro boy é um artifício e o pobre vive em desespero
Vagabundo eu to cabreiro mas eu to firmão, sem medo
Rogo ao Pai para um dia ser feliz

Porque eu vejo meus filhos sendo felizes
Em uma cidade negra, como no sonho de Negril
Eu vejo meus filhos sendo felizes
Em uma cidade negra, como no chão não se existiu
Eu vejo meus filhos sendo felizes
Em uma cidade negra como no sonho de Negril
Eu vejo meus filhos sendo felizes
Em uma cidade negra
Detalhes de um sonho bom!
...

Do quintal nem da para ver
Toda a maldade que existe lá fora
Quase que um sinal
O riso de crianças brincando livres e soltas pelas ruas
Quase no final
Nem vai perceber toda a saudade que espreita a memória
São tantas historias, concreto e aço
As ambições de um negro e eu me pergunto
Pai, o que sobrou do céu?

Deliciosa e toda bela, te vejo menina da janela
Dona de todos esses moleques mas comigo tu não vai se deitar
E do que eu sei, é, que o falador sempre se fode
Juro eu vou ter tanto dinheiro, que na marra vão ter que me aturar
E feito um oitão assim eu vou, carregado até a boca
Torcendo pra que a vida seja outra e que todo esse ódio um dia
Adormeça no fundo do meu peito, feito a saudade do meu pai

Amor, igrejas e bares compartilham do mesmo propósito
Ambas são ponto de encontro pra almas perdidas
Que não sabem pra onde ir, que não sabem pra onde vão
Meu amor, igrejas e bares compartilham do mesmo propósito
Ambas são ponto de encontro pra almas perdidas
Que não sabem pra onde ir, que não sabem pra onde vão
Nessa busca eterna por ser feliz
...
Laralara...
...

Do quintal nem da para ver
Toda a maldade que existe lá fora
Quase que um sinal
O riso de crianças brincando livres e soltas pelas ruas
Quase no final
Nem vai perceber toda a saudade que espreita a memória
São tantas historias, concreto e aço
As ambições de um negro e eu me pergunto
Pai, o que sobrou do céu?
Céu.
Laralará
O que sobrou do...
Céu...
Laralara...



Credits
Writer(s): Lucas Dutra Roesler
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