O telefone não sabe rimar

O telefone é um objeto de amor insperado
Porque eu espero e você nem liga
A voz oculta, fina
Que não chega
Pra dizer que sim
Topa ir comigo
À lanchonete, ao bar
Ou ao castigo
E a qualquer lugar que eu diga
Antes que ela fuja
Eu faço figa
Mas o objeto se recusa a tocar
Para eu saber a que horas
Você vai me ligar
Ou não...
E sem reposta eu fico mudo
Ao lado do objeto
Que não quer falar
O plástico sonoro que me nega
Tudo, tudo, tudo.



Credits
Writer(s): Reinoldo Atem
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