Canto De Cá Pra Lá (feat. Rafael Beibi)

Eu vim cantando alegria
Dando drible na Saudade
Me debato dia-a-dia
Por sentir a realidade

Real, sentida na pele
Sem futuro que revele
Nesse breu um beco escuro
E sem luz no final

Tal qual o Mar com seu peso
Eu viro a maré pelo avesso
Faço um rio brotar do pó
Do pó me transformo em água
E assim vou cortando mágoa
Alguns me chamam Forró

Sou o Forró
Dou nó em pingo d'água
Seco um riacho de mágoa
Em pingo d'água dou o nó
A tristeza vira pó

Sou o Forró
Dou nó em pingo d'água
Seco um riacho de mágoa
A tristeza vira pó
Em pingo d'água dou um Nó

As vezes eu sou um lamento
Na alma um grito calado
Dos que perguntam ao vento
Sobre um Sertão do passado

Que passa no canto brejeiro
No toque de um bom zabumbeiro
Que viaja o mundo inteiro
Pra além de além-mar

Pra quem vive na procura
Eu sou receita de cura
Pros Momentos temporais
Eu sou Forró e repito
Quem ama enfrenta o conflito
Quem não ama perde a paz

Sou o Forró
Dou nó em pingo d'água
Seco um riacho de mágoa
Em pingo d'água dou um nó
A tristeza vira pó

Sou o Forró
Dou nó em pingo d'água
Seco um riacho de mágoa
A tristeza vira pó
Em pingo d'água dou um Nó

Um Canto de cada alma
Um Canto Cá dentro ecoa
Num canto longe ressoa
Um canto de Cá pra Lá
Um canto de Cá pra Lá

Pra quem vive na procura
Eu sou receita de cura
Dos momentos temporais
Eu Sou Forró e repito
Quem ama enfrenta o conflito
Quem não ama perde a paz

Sou o Forró
Dou nó em pingo d'água
Seco um riacho de mágoa
Em pingo d'água dou um nó
A tristeza vira pó

Sou o Forró
Dou nó em pingo d'água
Seco um riacho de mágoa
A tristeza vira pó
Em pingo d'água dou um Nó



Credits
Writer(s): Tarciso Alves De Siqueira Junior
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