Abertura
Chega de abafar os gritos
Chega de abusar dos ritos
Chega de fingir que acha bom,
quando está mal
Chega de calar
Na hora exata de dizer
Uma palavra que podia ser
A chave de acordar
Princípio da interseccionalidade:
Cada mulher sabe a dor de suas vivências
Toda mulher é potência
Possibilidade de vida e transformação
Que toda mulher reconheça sua força
Luta de mulher é corpo, lágrima de sal, canto,
rio
Garganta aberta que escancara e canta
histórias como quem cura
Existem as que geram as esperanças do
mundo
E outras, que a vida trata com descaso
profundo
Mulher é nome dado a quem vai ter que lutar
Quem contou a história errada
Vai perceber com a nota certa o descompasso
da sua visão
Deixa, que a memória agora é nossa
E que a bossa não nos impeça de mostrar a
força que o samba tem
Sem padrão, modelo, beleza, cabelo, batom
Em cima do salto, ou de moleton
Mulher é bem mais que uma roupa
ou conduta
É sopro de vida que faz ventania
É força dos mares
É cheiro de flor
É água doce que faz catarata
É ódio, é raiva, e é também amor
Reassumindo as composições
Vamos nos recompondo
Impondo as vitórias que são nossas
O tempo se desdobra em cada batida ritmada
desse sangue, coração
Corpo de batalha
Cor que conta história
Mulher é tristeza de filho teimoso,
partido ou tirado por conta da cor
Mulher é certeza de quem tá na luta
Todas as santas, todas as putas
As minas, as monas, as rachas, as trans
As pretas, indígenas, as brancas de paz
Mulher é quem faz, é quem move o mundo
É quem me acolhe, é quem anda comigo
É voz na minha luta
É revolução
Mulher é o nome que eles nos deram
Pensando que poderiam deter furacão
Mulher sangra ou transmuta
De pau ou de vulva
Mulher é bem mais do que você delimitar
Mulher é sem limite, é força da natureza
É saber ancestral
É imperfeição com beleza
Mulher é tudo que ela sonhar
Toda mulher precisa aprender a cantar sem dó
A viver sem dó
Reconhecer que é sol
Hoje nada nos faz retroceder
Vou chegar lá na roda com um sorriso negro
pra contar sem medo
Que sobrevivi
Chega de abusar dos ritos
Chega de fingir que acha bom,
quando está mal
Chega de calar
Na hora exata de dizer
Uma palavra que podia ser
A chave de acordar
Princípio da interseccionalidade:
Cada mulher sabe a dor de suas vivências
Toda mulher é potência
Possibilidade de vida e transformação
Que toda mulher reconheça sua força
Luta de mulher é corpo, lágrima de sal, canto,
rio
Garganta aberta que escancara e canta
histórias como quem cura
Existem as que geram as esperanças do
mundo
E outras, que a vida trata com descaso
profundo
Mulher é nome dado a quem vai ter que lutar
Quem contou a história errada
Vai perceber com a nota certa o descompasso
da sua visão
Deixa, que a memória agora é nossa
E que a bossa não nos impeça de mostrar a
força que o samba tem
Sem padrão, modelo, beleza, cabelo, batom
Em cima do salto, ou de moleton
Mulher é bem mais que uma roupa
ou conduta
É sopro de vida que faz ventania
É força dos mares
É cheiro de flor
É água doce que faz catarata
É ódio, é raiva, e é também amor
Reassumindo as composições
Vamos nos recompondo
Impondo as vitórias que são nossas
O tempo se desdobra em cada batida ritmada
desse sangue, coração
Corpo de batalha
Cor que conta história
Mulher é tristeza de filho teimoso,
partido ou tirado por conta da cor
Mulher é certeza de quem tá na luta
Todas as santas, todas as putas
As minas, as monas, as rachas, as trans
As pretas, indígenas, as brancas de paz
Mulher é quem faz, é quem move o mundo
É quem me acolhe, é quem anda comigo
É voz na minha luta
É revolução
Mulher é o nome que eles nos deram
Pensando que poderiam deter furacão
Mulher sangra ou transmuta
De pau ou de vulva
Mulher é bem mais do que você delimitar
Mulher é sem limite, é força da natureza
É saber ancestral
É imperfeição com beleza
Mulher é tudo que ela sonhar
Toda mulher precisa aprender a cantar sem dó
A viver sem dó
Reconhecer que é sol
Hoje nada nos faz retroceder
Vou chegar lá na roda com um sorriso negro
pra contar sem medo
Que sobrevivi
Credits
Writer(s): Cesar Camargo Mariano
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