Para Dominguinhos

Quando você que diz sim
Sei que é não
Tira até o andar da luta

Vira tua festa, te cobre de mato, vem brincar
Que todos dias tem gente querendo domingar
E se a caatinga te fere, me esquece, tem luar
Tira a tristeza do rosto marcado, sem mar

Vira teu mato, te cobre de festa, vem brincar
Que todos os dias tem gente querendo domingar
Mas quando anoitece, o fole não abre pra falar
Sertão inundado não mata minha sede, saudade

Saudade, saudade, saudade, saudade
Saudade, saudade, saudade,saudade

Vira tua festa, te cobre de mato, vem brincar
Que todos os dias tem gente querendo domingar
E se a caatinga te fere, me esquece, tem luar
Tira a tristeza do rosto marcado, sem mar

Saudade, aquela que dói e que fere
Saudade, machuca e nem olha pra trás
Saudade, saudade
Saudade, saudade
Saudade, saudade

Vira teu mato, te cobre de festa, vem brincar
Que todos os dias tem gente querendo domingar
Mas quando anoitece, o fole não abre pra falar
Sertão inundado não mata minha sede, saudade



Credits
Writer(s): Mariana Mendes Aydar
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