Feito Política

Tu visse alguém temer
Sem nem saber do que se trata
Luz e nasce o medo
De quem já foi enganado
Ouvisse alguém dizer
De uma culpa abstrata
De lá são premiadas
As verdades do acusado
Alcunha de um poder
Que representa o que retrata
Colore o impedimento
De um gol legitimado
Ah! É cio que perdeu
Para um namoro que reata
Já ir embora pode ser
Que seja o lado errado

Cena do cotidiano
De puta do lugar comum
Ver e a dor governa a dor
Preso ao dente pré feito por um

Cena do cotidiano
De puta do lugar comum
Ver e a dor governa a dor
Preso ao dente pré feito por um

Ir de o cabra ao cobra
Dá de sobra muita prata
Mede-se o comício
Pelo privilegiado
Se prende um "man" diz "solta"
E não há quem o combata
Ode à brecha
Que traz benefício ao julgado
Moro num país
Que leva o povo ao mata mata
E o pobre garotinho
Se sufoca num quadrado
O zelo em torno deles
Ganha forma caricata
Há muito tornozelo
Para ser monitorado

Cena do cotidiano
De puta do lugar comum
Ver e a dor governa a dor
Preso ao dente pré feito por um

Cena do cotidiano
De puta do lugar comum
Ver e a dor governa a dor
Preso ao dente pré feito por um

Comentários que afligem
O conservadorismo anuncia
Que o sinistro voltará ao modo
Acorrentado imposto na origem
Adjetivo esse
Dado pelos próprios
Que controlam e dirigem
O caos manipulado
Que atenua a liberdade
E acentua a vertigem
E os seguidores
Que de todos os cantos
Desorientados erigem
Despreocupados com o fogo
A fumaça e a fuligem
Deixam de lado a reflexão
Sobre o ódio que redigem
Porém
Com o coração na cabeça
E sempre atento aos cuidados
Que os desfavorecidos exigem
Acreditamos no bem
E na ação
Em que a compaixão prevaleça
E que a empatia
Se mantenha virgem



Credits
Writer(s): Thiago Dos Santos Gama, Diego Moreira Farias Melo
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