Malandro Velho

Ele não se esquece dos seus 18 anos
Terno de linho semana inteira embaixo do colchão
Nos fins de semana ele ia se acabando
Lindas cabrochas rodopiando no meio do salão

Hey, tempo bom que não volta mais
Hey, vida boa que ficou pra trás, falou meu pai
Hey, tempo bom que não volta mais
Hey, vida boa que ficou pra trás

Conta o seu passado com muita empolgação
E faz questão de narrar os fatos detalhadamente
Nas rodas de samba do Estácio à Praça Onze, olha a navalha
Tamanco malandro na mão, cuidado irmão
Pra não sair com o rosto marcado não

Da confusão, que pintava por causa da nega
Que passava faceira, bolindo as cadeiras
Machucando os corações
Que bolia as cadeiras machucando os corações

Malandro velho na combuca não põe a mão
Me escute meu filho, que seu pai foi bobo não, foi bobo não
Malandro velho na combuca não põe a mão
Me escute meu filho, que seu pai foi bobo não
Foi bobo não, foi bobo não

Seguinte, esse swing é em homenagem a toda velha guarda
Nossos pais, nossos espelhos, ulh!



Credits
Writer(s): Ademir Da Silva, Sergio Roberto Serafim
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