Rompimentos

Quanto sangue
Quanto sangue ainda vai sangrar?
Quanto sangue ainda vai sangrar?
Quanto sangue
Quanto sangue ainda vai sangrar?
Quanto sangue

Profissão banqueiro, extrai o lucro dos bancos
Profissão brasileiro, nome de quem extrai o pau-brasil
Patrão de mineiro, extrai minas e deixa família em prantos
Quanto vale a vida de uma familia?
Quanto vale a vida de um rio?

Me perguntaram porque emagreci tanto
Mano, 'tô correndo atrás do dinheiro, busão, navio cargueiro

E o patrão caga se aturamos cargas
Se aturamos fardos, aturamos fardas
E o patrão caga se aturamos cargas
Aturamos fardos, aturamos fardas
Aturamos fardos, aturamos fardas
Aturamos fardos, aturamos fardas

Mas a vida vai cobrar deles
E no final cobra mais caro do que cobrou de mim e de nós
Falar de cobrança já cansou minha voz
Falar de cobrança cansou minha voz
Fala de cobrança ficou no outro corre
Não é de hoje que me cobro pra cobrir de ouro
Não de cobre, não se cobre
Por aqueles que tão ali só pra desmerecer o corre

E eu corri pra botar a mão na massa
De massa corrida correndo mais que o Massa
Ayrton, de tom e tom roubando a Senna
E se o reboco ficou paia nós lapida e repassa
Além do mais, sou imperfeito
E do jeito que 'cês falam parecem que 'cês são Deus
E sucedeu em chuva de ego
É tanto ego que escureceu seu céu

Eu mesmo o imperfeito
Autoestima de tela de smartphone
Observando padrões e regras
E se cair de um metro já quebra
Tiro e queda, tiro e queda
Se cair de um metro a autoestima quebra
E vestir esses pano de merda
'Tá longe de virar o meu plano de meta

Dezesseis anos sem olhar no espelho
Pra poder refletir e lançar um disco
Riscando em folhas e riscando o risco
Do desequilíbrio de cair no abismo

Quanto valer quanto vale?
Se humilhar em troco de uma merreca e um vale?
Quanto valer quanto vale?
Me matar de estudar pra cair na depressão no meio do vale?
Quanto vale, quanto vale?
Fantasiar de índio no carnavale?
Quanto vale, quanto vale?
Assediar as mina no carnavale?

Carnaval no centro, não vou pro castelo
Minha vida não é realeza, mas eu caguei pra essa empresa
Não quero virar a presa presa nessa sua empresa
Jogo selado no senado é caatinga
Punho cerrado pra cima que um dia vinga
Não sou eu, nem vocês, somos nós
A solução contida no remédio da seringa

E eu quero que um dia vinga
Pra me vingar por aqueles que não viraram nesse bang
Nessa vida eu quero virar no bang (bang, bang)
Sem ser leitão em leitos feitos por lama e por sangue

Quero virar no bang
Sem precisar nadar em rios de lama e sangue
Quero virar no bang (bang)
Sem precisar nadar em rios de lama e sangue
Quero virar no bang (bang)
Sem precisar nadar em rios de lama e sangue

Quero virar no bang
Sem precisar nadar em rios de lama e sangue
Quero virar no bang
Sem precisar nadar em rios de lama e sangue
Quero virar no bang
Sem precisar nadar em rios de lama e sangue

Quero virar no bang
Sem precisar nadar em rios de lama e sangue
Quero virar no bang
Sem precisar nadar em rios de lama e sangue
Quero virar no bang
Sem precisar nadar em rios de lama e sangue

Quero virar no bang
Sem precisar nadar em rios de lama e sangue
Quero virar no bang
Quero virar no bang
Quero virar no bang



Credits
Writer(s): Linguini
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