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A noite quando cai é só eu
Um litrão gelado na calçada, sou eu
Virou a chave do carro, vem eu
Mais de 100 por hora na avenida, sou eu

Puxando alguns assuntos, sou eu
Sempre corro na avenida, acho que sou eu
E ela sabe que é eu
Por isso o tempo passou e ninguém escolheu

Olha que eu volto pra casa
Presta atenção meu mano, ainda volto pra casa
Tudo questão de planos sem R de roubada
E os costumes lá não mudaram por nada

E ativa o cyberpunk na quebrada
Os cachorro já andava misturado com as máquina
E um menor carregava uma knife
Por questão de sobrevivência, vulgo tudo ou nada

Tretas, becks, bike, gás
Ela mexe com a minha sanidade
Seu silêncio vem me chamar
Se eu me perco é pra me encontrar

A ponta da caneta sou eu
Um milhão de planos desenhados, sou eu
A faixa do futuro sou eu
Aquele quadro ali tinha que ser eu

Preparado pro que escolheu
Quem plantou colheu e acho que fui eu
Porque a gente não se entendeu
Você não me ligou, mas alguém me atendeu

Tretas, becks, bike, gás
Ela mexe com a minha sanidade
Seu silêncio vem me chamar
Se eu me perco é pra me encontrar

Tretas, becks, bike, gás
Ela mexe com a minha sanidade
Seu silêncio vem me chamar
Se eu me perco é pra me encontrar



Credits
Writer(s): Adalberto Fernando De Lima Souza, Mateus Soares Dos Santos, Davi Rezaque De Andrade, Yago Das Neves Sivi, Neguim Beats
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