Surungo no Povoado

Vamo se preparando que o surungo é no povoado
Só deixa o cavalo atado e não paga pra entrar
O surungo é de candieiro, só tem gaita e pandeiro
O chinaredo tá faceiro e já tá pronto pra dançar

Vamo se preparando que o surungo é no povoado
Só deixa o cavalo atado e não paga pra entrar
O surungo é de candieiro, só tem gaita e pandeiro
O chinaredo tá faceiro e já tá pronto pra dançar

É lá no povo que a festança corre frouxa
Tem aquele bate-coxa pra moçada se alegrar
E o gaiteiro puxa a gaita entonado
Bota os dedos no teclado e só Deus sabe que tom dá

É lá no povo que a festança corre frouxa
Tem aquele bate-coxa pra moçada se alegrar
E o gaiteiro puxa a gaita entonado
Bota os dedos no teclado e só Deus sabe que tom dá

Vem chegando a madrugada, a tontura vai pegando
Só ouço o índio gritando é que a peleia vai pegar
Começou relampear a faca, e a moçada assustada
Sai correndo em disparada pra mode diapartar

Nisso já gritou o gaiteiro: Vamo parar com o entreveiro
O baile véio' tá campeiro e não tem hora pra acabar
Só vou tocar mais dez horas que eu sou índio fandangueiro
Pra compensar o entreveiro, vamo até o sol raiar

É lá no povo que a festança corre frouxa
Tem aquele bate-coxa pra moçada se alegrar
E o gaiteiro puxa a gaita entonado
Bota os dedos no teclado, e só Deus sabe que tom dá

É lá no povo que a festança corre frouxa
Tem aquele bate-coxa pra moçada se alegrar
E o gaiteiro puxa a gaita entonado
Bota os dedos no teclado, e só Deus sabe que tom dá

É lá no povo que a festança corre frouxa
Tem aquele bate-coxa pra moçada se alegrar
E o gaiteiro puxa a gaita entonado
Bota os dedos no teclado, e só Deus sabe que tom dá

É lá no povo que a festança corre frouxa
Tem aquele bate-coxa pra moçada se alegrar
E o gaiteiro puxa a gaita entonado
Bota os dedos no teclado, e só Deus sabe que tom dá



Credits
Writer(s): Alexandre Subtil Correa, Fabio Fisch
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