Alice (No Pais Da Malandragem)

Pra quem já viajou a lugares tão distantes
Não é o desconhecido que assusta
Solidão é como um barco sem rumo
Às vezes necessita o conforto do cais
Como fantasiar não é pecado
Eu continuo a viver
(Eu continuo a viver)

Irreverente sempre sorridente
Gostava de falar de amor
Inconfundível charme e simpatia
Era alegria o centro da atenção

E o tempo todo eu perguntava pra mim mesmo
Se a verdade era verdade, se a história era real
Mas a resposta como um grão de areia
Escorregava pelos dedos me deixando a solidão

Me deixando a solidão

Sempre na boa, nem uma defesa
Seria consumida pelos inimigos sem compaixão
Não se conformava com tanta beleza
Bondade, dignidade e imaginação

Às vezes necessita o conforto do cais

E o tempo todo eu perguntava pra mim mesmo
Se a verdade era verdade, se a história era real
Mas a resposta como um grão de areia
Escorregava pelos dedos me deixando a solidão

Me deixando a solidão
Me deixando a solidão

Você não sabe, eu não sei quem é que sabe
Existiria a verdade, tá precisando de ar
São 11 horas e na cama indeciso
Não sei bem se me levanto ou continuo a sonhar

As coisas que você disse, talvez foi mal entendido
Erro de interpretação
Muitas pessoas se contentam com pedaços
Na preguiça, o oportunismo é um modo de satisfação
Por isso eu digo não

Digo não, eu digo não
Eu digo não, eu digo não

E como eu já dizia na página anterior
Quando tudo dá errado o melhor mesmo é dar risada
Engraxar, deixar rolar, não desistir
Simplesmente pegar leve, meu filho
O dia é lindo, o verão se aproxima, tchau, um beijo



Credits
Writer(s): Christian Franck, Pedro Antonio Martins
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