Não tenho mais medo de morrer do que ontem

Não é nada, vais ver
Isto vai passar
Mas cada vez que ligo a televisão
Piorou a situação

Vou-me remeter
Ao meu antro vazio
De mãos lavadas
E o corpo castrado no cio

Não tenho mais medo de morrer do que ontem
Qualquer dia pode ser o fim
Não tenho mais medo de morrer do que ontem
A morte anda aí
Mas sempre foi assim

Tanta gente doente
Mal começou
A somar até que a tabuada
Multiplicou

Tento manter-me calmo
Sem ataques de pânico
Obrigado a usar o bidé
Como papel higiénico



Credits
Writer(s): Daniel Catarino
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