Ela 2
E ela já não tem mais força pra sair do sofá
Ele disse pra ela, que era pra ela se acostumar
Que essa dor vai persegui-la pra onde quer que ela vá
Que não adiante ela fugir, que ele iria encontrar
Que ela já tinha 16, então deveria aguentar
Que se não fosse ali, seria em outro lugar
Afinal, mulheres só nasceram pra agradar
E ele, como um bom padrasto, deveria aproveitar
Havia 3 meses que sua inocência fora tirada
Que ela fora jogada ao chão, toda ensanguentada
Que ela fora abusada e ainda foi Culpada
Pobre garota, já não era mais imaculada
Ela tenta reunir forças pra conseguir falar
Sua mãe trabalha muito e não gosta de conversar
E o seu irmão em casa, finge não enxergar
Ela se sente presa, sem ninguém para confiar
Só esperando acabar
A vontade de viver aos poucos esquecida
Cabelos tão dourados
E olhos tão sem vida
A vontade de viver aos poucos esquecida
Cabelos tão dourados
E, ao fim da aula, já não quer voltar ao lar
Mau sabe ela que hoje o padrasto veio buscar
Ela entra no carro e começa a chorar
Quando percebe que o caminho não é familiar
Eles entram em um prédio novo que tá em construção
E ela sente o demônio a puxar pela mão
Como se um buraco abrisse agora em meio ao chão
E ela odiava ter que lidar com essa sensação
Horas depois, ela chega em casa e começa a escrever
Diferente do diário que costumava ter
Simplesmente não suportava, não queria mais viver
Escrevera uma carta em detalhes pra família com o que ia fazer
Pegou uma corda do irmão, com ela fez um nó
Imaginara que pra ela nada agora era pior
Ela sabia que não merecia viver assim
E desse modo na sua breve vida, ela pôs um fim
Ela pôs um fim
Em sua breve vida, ela pôs um fim
A vontade de viver aos poucos esquecida
Cabelos tão dourados
E olhos tão sem vida
A vontade de viver aos poucos esquecida
Cabelos tão dourados
E olhos tão sem vida
A vontade de viver aos poucos esquecida
Cabelos tão dourados
E olhos tão sem vida
A vontade de viver aos poucos esquecida
Cabelos tão dourados
E olhos tão sem vida
E olhos tão sem vida
Cabelos tão dourados
E olhos tão sem vida
Ele disse pra ela, que era pra ela se acostumar
Que essa dor vai persegui-la pra onde quer que ela vá
Que não adiante ela fugir, que ele iria encontrar
Que ela já tinha 16, então deveria aguentar
Que se não fosse ali, seria em outro lugar
Afinal, mulheres só nasceram pra agradar
E ele, como um bom padrasto, deveria aproveitar
Havia 3 meses que sua inocência fora tirada
Que ela fora jogada ao chão, toda ensanguentada
Que ela fora abusada e ainda foi Culpada
Pobre garota, já não era mais imaculada
Ela tenta reunir forças pra conseguir falar
Sua mãe trabalha muito e não gosta de conversar
E o seu irmão em casa, finge não enxergar
Ela se sente presa, sem ninguém para confiar
Só esperando acabar
A vontade de viver aos poucos esquecida
Cabelos tão dourados
E olhos tão sem vida
A vontade de viver aos poucos esquecida
Cabelos tão dourados
E, ao fim da aula, já não quer voltar ao lar
Mau sabe ela que hoje o padrasto veio buscar
Ela entra no carro e começa a chorar
Quando percebe que o caminho não é familiar
Eles entram em um prédio novo que tá em construção
E ela sente o demônio a puxar pela mão
Como se um buraco abrisse agora em meio ao chão
E ela odiava ter que lidar com essa sensação
Horas depois, ela chega em casa e começa a escrever
Diferente do diário que costumava ter
Simplesmente não suportava, não queria mais viver
Escrevera uma carta em detalhes pra família com o que ia fazer
Pegou uma corda do irmão, com ela fez um nó
Imaginara que pra ela nada agora era pior
Ela sabia que não merecia viver assim
E desse modo na sua breve vida, ela pôs um fim
Ela pôs um fim
Em sua breve vida, ela pôs um fim
A vontade de viver aos poucos esquecida
Cabelos tão dourados
E olhos tão sem vida
A vontade de viver aos poucos esquecida
Cabelos tão dourados
E olhos tão sem vida
A vontade de viver aos poucos esquecida
Cabelos tão dourados
E olhos tão sem vida
A vontade de viver aos poucos esquecida
Cabelos tão dourados
E olhos tão sem vida
E olhos tão sem vida
Cabelos tão dourados
E olhos tão sem vida
Credits
Writer(s): Lucas Ka'ab
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