Tem Que Ser Tão
Eu vou contar uma história
Que eu não sei como começa
Eu vou contar uma história
Que eu não sei qual é o fim
Eu vou buscar na memória
E vou rimando sem pressa
Pois quando eu falo do mundo
Revelo o que há em mim
Oxe, mas cê nem sabe a história que vai contar
Eu sei a história que vou contar
O que eu não sei é a história que cê vai ouvir
Uma história boa de se contar
É conto que a gente não conta só
É de braço dado, de laço e nó
Que a linha da vida fica maior
Conto com você pra me ajudar
Sorte nessa vida é compartilhar
É aí que mora, ai ai ai ai, ai ai ai ai
O borogodó
Eu? Como que eu vou ajudar a contar a história?
É sobre isso mermo' que fala essa lenda
A história do Mágico di Ó! (Mágico? Tenha dó!)
Como é? (Isso não existe não)
Sabe que falando assim
Tu fica até meio parecida com a protagonista? (Fico, é?)
Sim, o jeito, o cabelo, o sorriso
Até os pulmão lembram um pouquinho (Oxe)
E eu sei que lá no fundo
Ela sonha com alguma coisa muito especial
Todo mundo, no fundo, sempre traz consigo
Um sonho, uma vontade de querer ser
Quem disser que não é que tá mentindo
Ou então precisando parar pra ver
Preste atenção, Dorotéia
É preciso fechar os olhos pra ver direito
Ou melhor, pra ver como quiser ver (Ô, fulerage)
Agora ele vai dizer que essa história se passa num reino encantado
Exatamente! (É o quê?)
Uma terra cheia de magia, berço da arte e tanta história bonita
Um reino chamado Nordeste brasileiro!
Aqui?
Um reino encantado, porém enfeitiçado por um maldição
Que maldição?
Uma maldição que levou toda a água dessa terra embora
E fez ali ser um lugar tão sofrido
Ser tão amargo e ser tão triste
Que lhe deram o nome de sertão
Eu vou lhe pedir pra não enxugar
O choro que talvez venha por aí
O que o nosso cenário mais carece
É de alguém que o regue pra florir
E pra viver aqui
Tem que ser tão firme
Tem que ser tão forte
Onde sonhar é crime
E esperar é morte
Tem que ser tão duro (Firme)
Tem que ser tão bravo (Forte)
Onde não tem futuro
O povo nasce escravo
No sertão é assim
É um ser-tão sem fim!
Tem que ser tão
Tem que ser tão
Tem que ser tão
Tem que ser tão
E o povo que vivia ali foi se enganando
Se acomodando e se encostando
Óia só que ironia
Até mesmo a sede por felicidade foi-se embora
O povo foi-se embora
E a esperança ficou lá fora no portão batendo palma
Pedindo pra entrar
Mas só que ninguém mais vê razão pra acreditar
Nem mesmo a protagonista
Mas tu disse que ela sonhava com uma coisa muito especial
E sonha! (Com o quê?)
Me diga você que parece ser tão parecida com ela
Eu não sei! (Ah, que pena!)
Então parece que a nossa história termina aqui
Eu vou contar uma história
Que eu não sei como começa
Eu vou contar uma história
Que eu não sei qual é o fim
Eu vou contar uma história
Que eu não sei se interessa
Mas essa é minha história
E eu vou contar mesmo assim
Então eu vou lhe dar uma história de verdade
Mas não se esqueça
A realidade é uma coisa muito relativa
No sertão é assim
Voar pra gente é impossível
E mamão com açúcar pra patativa
É um ser tão sem fim
Que eu não sei como começa
Eu vou contar uma história
Que eu não sei qual é o fim
Eu vou buscar na memória
E vou rimando sem pressa
Pois quando eu falo do mundo
Revelo o que há em mim
Oxe, mas cê nem sabe a história que vai contar
Eu sei a história que vou contar
O que eu não sei é a história que cê vai ouvir
Uma história boa de se contar
É conto que a gente não conta só
É de braço dado, de laço e nó
Que a linha da vida fica maior
Conto com você pra me ajudar
Sorte nessa vida é compartilhar
É aí que mora, ai ai ai ai, ai ai ai ai
O borogodó
Eu? Como que eu vou ajudar a contar a história?
É sobre isso mermo' que fala essa lenda
A história do Mágico di Ó! (Mágico? Tenha dó!)
Como é? (Isso não existe não)
Sabe que falando assim
Tu fica até meio parecida com a protagonista? (Fico, é?)
Sim, o jeito, o cabelo, o sorriso
Até os pulmão lembram um pouquinho (Oxe)
E eu sei que lá no fundo
Ela sonha com alguma coisa muito especial
Todo mundo, no fundo, sempre traz consigo
Um sonho, uma vontade de querer ser
Quem disser que não é que tá mentindo
Ou então precisando parar pra ver
Preste atenção, Dorotéia
É preciso fechar os olhos pra ver direito
Ou melhor, pra ver como quiser ver (Ô, fulerage)
Agora ele vai dizer que essa história se passa num reino encantado
Exatamente! (É o quê?)
Uma terra cheia de magia, berço da arte e tanta história bonita
Um reino chamado Nordeste brasileiro!
Aqui?
Um reino encantado, porém enfeitiçado por um maldição
Que maldição?
Uma maldição que levou toda a água dessa terra embora
E fez ali ser um lugar tão sofrido
Ser tão amargo e ser tão triste
Que lhe deram o nome de sertão
Eu vou lhe pedir pra não enxugar
O choro que talvez venha por aí
O que o nosso cenário mais carece
É de alguém que o regue pra florir
E pra viver aqui
Tem que ser tão firme
Tem que ser tão forte
Onde sonhar é crime
E esperar é morte
Tem que ser tão duro (Firme)
Tem que ser tão bravo (Forte)
Onde não tem futuro
O povo nasce escravo
No sertão é assim
É um ser-tão sem fim!
Tem que ser tão
Tem que ser tão
Tem que ser tão
Tem que ser tão
E o povo que vivia ali foi se enganando
Se acomodando e se encostando
Óia só que ironia
Até mesmo a sede por felicidade foi-se embora
O povo foi-se embora
E a esperança ficou lá fora no portão batendo palma
Pedindo pra entrar
Mas só que ninguém mais vê razão pra acreditar
Nem mesmo a protagonista
Mas tu disse que ela sonhava com uma coisa muito especial
E sonha! (Com o quê?)
Me diga você que parece ser tão parecida com ela
Eu não sei! (Ah, que pena!)
Então parece que a nossa história termina aqui
Eu vou contar uma história
Que eu não sei como começa
Eu vou contar uma história
Que eu não sei qual é o fim
Eu vou contar uma história
Que eu não sei se interessa
Mas essa é minha história
E eu vou contar mesmo assim
Então eu vou lhe dar uma história de verdade
Mas não se esqueça
A realidade é uma coisa muito relativa
No sertão é assim
Voar pra gente é impossível
E mamão com açúcar pra patativa
É um ser tão sem fim
Credits
Writer(s): Marco França, Vitor Rocha
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