Forjado Amor

Me diga como serei eu o teu caminho
Tão sagrado pergaminho
Sem poemas de amor
Calei o tempo
Provando o sabor da fruta
Que tamanha amargura
Inspirava o dissabor

Me diga como serei eu o teu caminho
Tão sagrado pergaminho
Sem poemas de amor
Calei o tempo
Provando o sabor da fruta
Que tamanha amargura
Inspirava o dissabor

Desnecessária perfeição
Te santifica
Mas em nada edifica
Minha vida ao seu dispor

Joguei ao vento
A solução do nosso drama
Tão logo morreu a chama
Desse tão forjado amor

Joguei ao vento
A solução do nosso drama
Tão logo morreu a chama
Desse tão forjado amor

Eu me pergunto
Se basta seguir a vida
Pra passar despercebida
Tua história de horror
Eu te respondo
Se me afasto, eu te protejo
Do inevitável medo
No teu seio mora a dor

Eu me pergunto
Se basta seguir a vida
Pra passar despercebida
Tua história de horror
Eu te respondo
Se me afasto, eu te protejo
Do inevitável medo
No teu seio mora a dor

Só quero agora me ver na tua retina
Desse olhar azul piscina
À deriva o pescador

E prateado é o luar que me castiga
Uma boa e velha amiga
A me livrar da minha dor

E prateado é o luar que me castiga
Uma boa e velha amiga
A me livrar da minha dor



Credits
Writer(s): Val Donato
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