Partilha

Já que não existe mais
Aquele amor tão profundo
O melhor que a gente faz
É dividir nosso mundo

Já que não existe mais
Aquele amor tão profundo
O melhor que a gente faz
É dividir nosso mundo

Você fica com a vitrola
E com os quadros da parede
Que eu fico com a viola
O meu samba e a minha sede

Você fica com a gaiola
Com o passarinho verde
Que em qualquer brinco de argola
Eu penduro a minha rede

Já que não existe mais
Aquele amor tão profundo
O melhor que a gente faz
É dividir nosso mundo

Já que não existe mais
Aquele amor tão profundo
O melhor que a gente faz
É dividir nosso mundo

Você fica com as crianças
E com toda essa mobília
Que eu só quero as esperanças
Que não cabem na partilha

Você leva as alianças
Que eu farei na minha ilha
Com a poeira das lembranças
O meu álbum de família

Já que não existe mais
Aquele amor tão profundo
O melhor que a gente faz
É dividir nosso mundo

Já que não existe mais
Aquele amor tão profundo
O melhor que a gente faz
É dividir nosso mundo

E pra não dizer depois
Quando a febre for mais alta
Que esse amor não deu pra dois
Mas vontade é o que não falta

O destino é que compôs
Esse drama de ribalta
No seu rosto, o pó de arroz
No meu peito, a cruz de Malta

Já que não existe mais
Aquele amor tão profundo
O melhor que a gente faz
É dividir nosso mundo

Já que não existe mais
Aquele amor tão profundo
O melhor que a gente faz
É dividir nosso mundo

Lá-lá-ia, lá-ia
Lá-lá, lá-ia, lá-ia
Lá-lá, lá-ia, lá-ia
Lá-lá, lá-ia, lá-ia

Lá-lá-ia, lá-lá-ia
Lá-lá, lá-ia, lá-ia
Lá-lá, lá-ia, lá-ia
Lá-lá, lá-ia, lá-ia

Lá-lá-ia, lá-lá-ia
Lá-lá, lá-ia



Credits
Writer(s): Sergio Fonseca, Romildo Souza Bastos
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