Otobiografia
Toda a terra dançou
Quando ele nasceu
Dentro de um girassol
Banhado por um sol
Que nenhum refletor
Nem a mão do pintor
Souberam recriar
O verde então se abriu
E o homem cego viu
O tempo estacionar
Ante seu caminhar
E a mudez dos loucos
Escorreu pelos becos
E se perdeu no cais
Pela voz do cantor
A mão do criador
Fez seu canto inundar
A tarde, o céu e o ar
De pranto e esplendor
De samba, amor e dor
Trova solta a voar
A força da mulher
Sua própria matriz
Seu melhor, seu avesso
Seu pior, sua raiz
Foi seu guia e farol
Seu amor mais feroz
Sem fim e sem começo
No abismo das manhãs
Vagou como um dragão
Bicho transcendental
Filtrando o bem e o mal
Mistérios e ilusões
Infernos e canções
Ficção interestelar
Até que um dia o destino
Rabiscou seu desatino
Como se um deus a bailar
Em algum campo lunar
Desenhasse seus desejos
Seus delírios, seus segredos
Sobre morrer e amar
Quando veio a tempestade
Ceifar sexo e humanidade
E abrir crateras no chão
Lágrimas sem direção
Dos destroços da cidade
A visão da liberdade
Reviveu seu coração
E ele que era sem lugar, sem paz, sem moradia
Correu e abraçou o mar, nadou quando a maré crescia
E o sangue de cada poeta brilhou como se fosse a cura
Porque era de amor e sol o tempo que enfim lhe restava
E ele regressaria
"He was soon borne away by the waves
And lost in darkness and distance"
Quando ele nasceu
Dentro de um girassol
Banhado por um sol
Que nenhum refletor
Nem a mão do pintor
Souberam recriar
O verde então se abriu
E o homem cego viu
O tempo estacionar
Ante seu caminhar
E a mudez dos loucos
Escorreu pelos becos
E se perdeu no cais
Pela voz do cantor
A mão do criador
Fez seu canto inundar
A tarde, o céu e o ar
De pranto e esplendor
De samba, amor e dor
Trova solta a voar
A força da mulher
Sua própria matriz
Seu melhor, seu avesso
Seu pior, sua raiz
Foi seu guia e farol
Seu amor mais feroz
Sem fim e sem começo
No abismo das manhãs
Vagou como um dragão
Bicho transcendental
Filtrando o bem e o mal
Mistérios e ilusões
Infernos e canções
Ficção interestelar
Até que um dia o destino
Rabiscou seu desatino
Como se um deus a bailar
Em algum campo lunar
Desenhasse seus desejos
Seus delírios, seus segredos
Sobre morrer e amar
Quando veio a tempestade
Ceifar sexo e humanidade
E abrir crateras no chão
Lágrimas sem direção
Dos destroços da cidade
A visão da liberdade
Reviveu seu coração
E ele que era sem lugar, sem paz, sem moradia
Correu e abraçou o mar, nadou quando a maré crescia
E o sangue de cada poeta brilhou como se fosse a cura
Porque era de amor e sol o tempo que enfim lhe restava
E ele regressaria
"He was soon borne away by the waves
And lost in darkness and distance"
Credits
Writer(s): Mariano Tavares
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