Quando As Casas Mudam de Cor

Pinto, com muito cuidado
Escrevendo recados para ler
Também do mar afastado
Despreocupado
Pinto, sem acordar ninguém

Pinto, quando tudo te escapa
Eu saio à socapa no meu vaivém
Quando a vela se apaga e não se vê nada
Pinto, sem luz porque convém

Espreito sem olhar para os lados
Está tudo deitado e não há mal nem bem
Tudo em linhas rectas, sem fugas concretas
Como se fosse um labirinto
Com tudo vedado, circuito fechado onde não sai ninguém
E num muro abafado uma frase pensada
Pinto, e para mim tudo está bem



Credits
Writer(s): Guilherme Lapa
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