O Mar, o Amor, o Elo

E o que há de se fazer
À sorte da distância anunciada entre nós
Desde a Sé à porta do Amarelo
Onde a canção começa antes do dia nascer
Vago então, até a baixa perceber
Que a solidão é o nosso som

E ao pé da nossa cama quando deita o dia
Todos os livros no chão
Despertar ao sexo e ao sonho de um verão
Há mais além daqui

Porque amanhã não tarda e eu vou-me embora
Mas se calhar, o amor não vai morrer
Como nós, deixa ser

Tudo bem, pra viver por aí
É assim, deixa ser
Tudo bem, pra viver por aí
É assim...



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