Recenseamento
Em 1940 lá no morro começaram o recenseamento
E o agente recenseador esmiuçou a minha vida, foi um horror
E quando viu a minha mão sem aliança
Encarou para a criança que no chão dormia
E perguntou se meu moreno era decente
E se era do batente ou era da folia
Obediente eu sou a tudo que é da lei
Fiquei logo sossegada e falei então
O meu moreno é Brasileiro, é fuzileiro
E é quem sai com a bandeira do seu batalhão
A nossa casa não tem nada de grandeza
Nós vivemos na pobreza, sem dever tostão
Tem um pandeiro, tem cuíca, um tamborim
Um reco-reco, um cavaquinho e um violão
Em 1940 lá no morro começaram o recenseamento
E o agente recenseador esmiuçou a minha vida, foi um horror
E quando viu a minha mão sem aliança
Encarou para a criança que no chão dormia
E perguntou se meu moreno era decente
E se era do batente ou era da folia
Fiquei pensando e comecei a descrever
Tudo, tudo de valor que meu Brasil me deu
Um céu azul, um Pão de Açúcar sem farelo
Um pano verde e amarelo, tudo isso é meu
Tem feriado que pra mim vale fortuna
A Retirada de Laguna vale um cabedal
Tem Pernambuco, tem São Paulo, tem Bahia
Um conjunto de harmonia que não tem rival
E em 1940 lá no morro começaram o recenseamento
E o agente recenseador esmiuçou a minha vida, foi um horror
E quando viu a minha mão sem aliança
Encarou para a criança que no chão dormia
E perguntou se meu moreno era decente
E se era do batente ou era da folia
E o agente recenseador esmiuçou a minha vida, foi um horror
E quando viu a minha mão sem aliança
Encarou para a criança que no chão dormia
E perguntou se meu moreno era decente
E se era do batente ou era da folia
Obediente eu sou a tudo que é da lei
Fiquei logo sossegada e falei então
O meu moreno é Brasileiro, é fuzileiro
E é quem sai com a bandeira do seu batalhão
A nossa casa não tem nada de grandeza
Nós vivemos na pobreza, sem dever tostão
Tem um pandeiro, tem cuíca, um tamborim
Um reco-reco, um cavaquinho e um violão
Em 1940 lá no morro começaram o recenseamento
E o agente recenseador esmiuçou a minha vida, foi um horror
E quando viu a minha mão sem aliança
Encarou para a criança que no chão dormia
E perguntou se meu moreno era decente
E se era do batente ou era da folia
Fiquei pensando e comecei a descrever
Tudo, tudo de valor que meu Brasil me deu
Um céu azul, um Pão de Açúcar sem farelo
Um pano verde e amarelo, tudo isso é meu
Tem feriado que pra mim vale fortuna
A Retirada de Laguna vale um cabedal
Tem Pernambuco, tem São Paulo, tem Bahia
Um conjunto de harmonia que não tem rival
E em 1940 lá no morro começaram o recenseamento
E o agente recenseador esmiuçou a minha vida, foi um horror
E quando viu a minha mão sem aliança
Encarou para a criança que no chão dormia
E perguntou se meu moreno era decente
E se era do batente ou era da folia
Credits
Writer(s): Assis Valente
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