Passarinho
Outra noite que não passa e não deu pra dormir
Outro dia amanhece, não quero acordar
Minha alma escurece, eu ando por aí
Ouvindo rap e os passarinhos a cantar
Gritando em silêncio, vontade de sumir
Se rimas fossem asas, eu podia voar
Pra esquecer do mundo, pra bem longe daqui
Mas passarinho preso não canta só faz lamentar
Mas só vencer nos faz feliz
É que eu perdi outra vez
De guarda baixa, peito aberto, corpo fechado
Minha alma desarmada e eu tô pronto pro diálogo
Eles querem guerra e morte, eu quero a salvação
A melhor saída o homem que inventou, perdão
Eu não sou que nem eles, eu ando sem convicção
Eles são ricos de dinheiro e pobres de compaixão
Eles sofrem calados e aceitam qualquer imposição
O que importa pra mim é a vida e não a razão
Já se passaram mais de dois mil anos depois de Sócrates e Platão
E ainda dizem que uns valem mais que os outros, por serem quem são
Sentem prazer em te ver sofrer, são sádicos demais
Te dizem pra fazer silêncio, trabalho, oração
Discutindo pra ver quem se fode e quem esbanja mais
Te distraindo com espetáculo e competição
Outra noite que não passa e não deu pra dormir
Outro dia amanhece, não quero acordar
Minha alma escurece, eu ando por aí
Ouvindo rap e os passarinhos a cantar
Gritando em silêncio, vontade de sumir
Se rimas fossem asas, eu podia voar
Pra esquecer do mundo, pra bem longe daqui
Mas passarinho preso não canta só faz lamentar
Desce mais uma dessa dose
Essa mistura é meu passaporte
Por isso uma dosagem forte
Pra que ela seja a própria representação do dia da minha morte
Só por ser quem eu sou, reflete em mim
Todas as dores que já causei, mas como assim?
Se nem ao menos sei quem eu sou
Então como lidar com algo que nem sei bem no fim o que quer de mim
Pois ano após ano sigo trabalhando
Tentando, arriscando, num sonho apostando
Almejando, bolando sempre o melhor plano
Através do meu canto, vidas resgantando
Passando e injetando nas mentes dos manos
Aquilo que há anos, nós seres humanos
Buscamos saber mas nunca desvendamos
O que realmente afinal nos tornamos?
E de onde viemos? pra onde vamos?
Quem somos? o que seremos sendo quem somos?
Peço apenas sabedoria enquanto o quanto
Ando por ai vagando, feito um pássaro voando
Outra noite que não passa e não deu pra dormir
Outro dia amanhece, não quero acordar
Minha alma escurece, eu ando por aí
Ouvindo rap e os passarinhos a cantar
Gritando em silêncio, vontade de sumir
Se rimas fossem asas, eu podia voar
Pra esquecer do mundo, pra bem longe daqui
Mas passarinho preso não canta só faz lamentar
Outro dia amanhece, não quero acordar
Minha alma escurece, eu ando por aí
Ouvindo rap e os passarinhos a cantar
Gritando em silêncio, vontade de sumir
Se rimas fossem asas, eu podia voar
Pra esquecer do mundo, pra bem longe daqui
Mas passarinho preso não canta só faz lamentar
Mas só vencer nos faz feliz
É que eu perdi outra vez
De guarda baixa, peito aberto, corpo fechado
Minha alma desarmada e eu tô pronto pro diálogo
Eles querem guerra e morte, eu quero a salvação
A melhor saída o homem que inventou, perdão
Eu não sou que nem eles, eu ando sem convicção
Eles são ricos de dinheiro e pobres de compaixão
Eles sofrem calados e aceitam qualquer imposição
O que importa pra mim é a vida e não a razão
Já se passaram mais de dois mil anos depois de Sócrates e Platão
E ainda dizem que uns valem mais que os outros, por serem quem são
Sentem prazer em te ver sofrer, são sádicos demais
Te dizem pra fazer silêncio, trabalho, oração
Discutindo pra ver quem se fode e quem esbanja mais
Te distraindo com espetáculo e competição
Outra noite que não passa e não deu pra dormir
Outro dia amanhece, não quero acordar
Minha alma escurece, eu ando por aí
Ouvindo rap e os passarinhos a cantar
Gritando em silêncio, vontade de sumir
Se rimas fossem asas, eu podia voar
Pra esquecer do mundo, pra bem longe daqui
Mas passarinho preso não canta só faz lamentar
Desce mais uma dessa dose
Essa mistura é meu passaporte
Por isso uma dosagem forte
Pra que ela seja a própria representação do dia da minha morte
Só por ser quem eu sou, reflete em mim
Todas as dores que já causei, mas como assim?
Se nem ao menos sei quem eu sou
Então como lidar com algo que nem sei bem no fim o que quer de mim
Pois ano após ano sigo trabalhando
Tentando, arriscando, num sonho apostando
Almejando, bolando sempre o melhor plano
Através do meu canto, vidas resgantando
Passando e injetando nas mentes dos manos
Aquilo que há anos, nós seres humanos
Buscamos saber mas nunca desvendamos
O que realmente afinal nos tornamos?
E de onde viemos? pra onde vamos?
Quem somos? o que seremos sendo quem somos?
Peço apenas sabedoria enquanto o quanto
Ando por ai vagando, feito um pássaro voando
Outra noite que não passa e não deu pra dormir
Outro dia amanhece, não quero acordar
Minha alma escurece, eu ando por aí
Ouvindo rap e os passarinhos a cantar
Gritando em silêncio, vontade de sumir
Se rimas fossem asas, eu podia voar
Pra esquecer do mundo, pra bem longe daqui
Mas passarinho preso não canta só faz lamentar
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