Pão E Poesia (Ao Vivo Em São Paulo / 1995)
Felicidade é uma cidade pequenina
É uma casinha é uma colina
Qualquer lugar que se ilumina
Quando a gente quer amar
Se a vida fosse trabalhar nessa oficina
Fazer menino ou menina, edifício e maracá
Virtude e vício, liberdade e precipício
Fazer pão, fazer comício, fazer gol e namorar
Se a vida fosse o meu desejo
Dar um beijo em teu sorriso, sem cansaço
E o portão do paraíso é teu abraço
Quando a fábrica apitar
Felicidade é uma cidade pequenina
É uma casinha é uma colina
Qualquer lugar que se ilumina
Quando a gente quer amar
Numa paisagem entre o pão e a poesia
Entre o quero e o não queria
Entre a terra e o luar
Não é na guerra, nem saudade nem futuro
É o amor no pé do muro sem ninguém policiar
É a faculdade de sonhar a poesia
Que principia quando eu paro de pensar
Pensar na luta desigual, na força bruta, meu amor
Que te maltrata entre o almoço e o jantar
Felicidade é uma cidade pequenina
É uma casinha é uma colina
Qualquer lugar que se ilumina
Quando a gente quer amar
O lindo espaço entre a fruta e o caroço
Quando explode é um alvoroço
Que distrai o teu olhar
É a natureza onde eu pareço metade
Da tua mesma vontade
Escondida em outro olhar
E como o doce não esquece a tamarinda
Essa beleza só finda
Quando a outra começar
Vai ser bem feito nosso amor daquele jeito
Nesse dia é feriado não precisa trabalhar
Pra não dizer que eu não falei da fantasia
Que acaricia o pensamento popular
O amor que fica entre a fala e a tua boca
Nem a palavra mais louca, consegue significar: felicidade
Felicidade é uma cidade pequenina
É uma casinha é uma colina
Qualquer lugar que se ilumina
Quando a gente quer amar
É uma casinha é uma colina
Qualquer lugar que se ilumina
Quando a gente quer amar
Se a vida fosse trabalhar nessa oficina
Fazer menino ou menina, edifício e maracá
Virtude e vício, liberdade e precipício
Fazer pão, fazer comício, fazer gol e namorar
Se a vida fosse o meu desejo
Dar um beijo em teu sorriso, sem cansaço
E o portão do paraíso é teu abraço
Quando a fábrica apitar
Felicidade é uma cidade pequenina
É uma casinha é uma colina
Qualquer lugar que se ilumina
Quando a gente quer amar
Numa paisagem entre o pão e a poesia
Entre o quero e o não queria
Entre a terra e o luar
Não é na guerra, nem saudade nem futuro
É o amor no pé do muro sem ninguém policiar
É a faculdade de sonhar a poesia
Que principia quando eu paro de pensar
Pensar na luta desigual, na força bruta, meu amor
Que te maltrata entre o almoço e o jantar
Felicidade é uma cidade pequenina
É uma casinha é uma colina
Qualquer lugar que se ilumina
Quando a gente quer amar
O lindo espaço entre a fruta e o caroço
Quando explode é um alvoroço
Que distrai o teu olhar
É a natureza onde eu pareço metade
Da tua mesma vontade
Escondida em outro olhar
E como o doce não esquece a tamarinda
Essa beleza só finda
Quando a outra começar
Vai ser bem feito nosso amor daquele jeito
Nesse dia é feriado não precisa trabalhar
Pra não dizer que eu não falei da fantasia
Que acaricia o pensamento popular
O amor que fica entre a fala e a tua boca
Nem a palavra mais louca, consegue significar: felicidade
Felicidade é uma cidade pequenina
É uma casinha é uma colina
Qualquer lugar que se ilumina
Quando a gente quer amar
Credits
Writer(s): Moraes Moreira, Fausto Nilo Costa Junior
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