Vulto Vulcão

Pessoas que gritam
pessoas que calam
pessoas estalam os dedos das mãos

São boas amigas
pequenas entranhas
estranhas caminham num vulto vulcão

É muita desgraça
é pouca cachaça
é pura pirraça
é só piração

Qualquer descaminho
se tem desalinho
qualquer ar que fica dentro do pulmão

Pra fora se joga
tem hora pra tudo
agora vambora
que eu tô feito cão

Sozinho no frio
coberta é que é ninho
aberta a janela pro tempo entrar

É muita carcaça
à toa que entulha
atalho quem talha
põe alho no pão

Perdemos o rumo
o fumo tá pouco
não tem alimento pro meu coração

O grito no escuro
a voz no ruído
um ser previsível é o que perde a visão



Credits
Writer(s): Antonio Soares Dantas
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