Carinho Nativo

Quando eu morrer
Se eu não for pro céu
Eu vou lá pro Marajó
(Quando eu morrer
Se eu não for pro céu
Eu vou lá pro Marajó)
Montar num cavalo baio
Debaixo das cores do sol
(Montar num cavalo baio
Debaixo das cores do sol)

Minha terra
Terra santa
Minha santa, Santarém
Meu canto é vento e palmeira
Como é bom ao luar de Ourém
Meu chão é Alter do Chão
Horizonte costa fronteira
No céu Obidense encandeia
Um carinho nativo Alenquer
Meu som nasce sem fronteiras
Do Caribe ou Abaeté
(Do Caribe ou Abaeté)

Mas quando eu morrer
Se eu não vou pro Céu
Eu vou lá pro Marajó
(Quando eu morrer
Se eu não vou pro Céu
Eu vou lá pro Marajó)
Montar num cavalo baio
Debaixo das cores do sol
(Montar num cavalo baio
Debaixo das cores do sol)

Minha terra
Terra verde
Verde mundo
Teu sabor
Recende a patchouli
Marujando Bragança tem cor
Meu canto traz desse encanto
Todo azul
Todo sol Tocantins
Margeando com a fala dos ventos
Das marés
Maresias daqui
Meu som tapuio tinhoso
Carimbó lá de Marapanim
(Carimbó Lá de Marapanim)
Quem quiser saber de mim
De onde venho pra onde vou
Tem que primeiro aprender o que o rio me ensinou
(Tem que primeiro aprender o que o rio me ensinou)

Minha Terra
Salvaterra
Minha salva para o amor êô!
Nas águas do Caripi
Barcarena num toque de flor
Meu mar é o rio mar
Meu Belém do Pará é lindo
E repartindo esse dito
Vai chegar em Manágua ou Paris
Meu som é cabano e repito
Do Pará para todo país
Do Pará todo país
Eu falei
(Do Pará todo país)

Mas quando eu morrer
Se eu não for pro céu
Eu vou lá pro Marajó
(Quando eu morrer
Se eu não for pro céu
Eu vou lá pro Marajó)
Montar num cavalo baio
Debaixo das cores do sol
(Montar num cavalo baio
Debaixo das cores do sol)

É de Marajó
(É de Marajó)
É de Marajó êô!
(É de Marajó)
É de Marajó
(É de Marajó)
É de Marajó
(É de Marajó)



Credits
Writer(s): Eduardo Dias
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