Tunalmente Molhado

Gostava de ser marinheiro, para assim poder ter
Uma amarra em cada porto, e a nenhuma pertencer
Percorrer o mundo inteiro, e com calma ver o mar
Cantar canções às gaivotas, para com elas voar

Não sou marinheiro, sou um Tuno
Nunca andei no alto mar, mas canto trovas ao luar
E a minha capa solta ao vento, tem paixão e desalento
De uma barca a naufragar

Houve um porto que eu amei, a quem eu canções compus
Um dia cortou amarras, já nem lhe vejo a luz
Nesse dia perdi tudo, foi mau tempo no alto mar
Cortei as velas e o leme, p'rá deriva navegar

Não sou marinheiro, sou um Tuno
Nunca andei no alto mar, mas canto trovas ao luar
E a minha capa solta ao vento, tem paixão e desalento
De uma barca a naufragar

Não sou marinheiro, sou um Tuno
Nunca andei no alto mar, mas canto trovas ao luar
E a minha capa solta ao vento, tem paixão e desalento
De uma barca a naufragar

Não sou marinheiro, sou um Tuno
Nunca andei no alto mar, mas canto trovas ao luar
E a minha capa solta ao vento, tem paixão e desalento
De uma barca a naufragar



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