A Cruz e a Estrela

Já vivi uma vida cruzada
Eu tratava de mim com desdém
Meu caminho era chão de cilada
Recusava enxergar mais além

A paixão não fazia morada
Amizade nenhuma também

Hoje vejo que vida de nada, meu bem
Eu levei na poeira da estrada
Hoje vejo que vida de nada, meu bem
Eu levei na poeira da estrada

Meu amor era noite em quebrada
Nem sabia do lado de quem
O meu sonho, emoção dilatada
Do veneno que as veias retêm

Meu olhar era lua vazada
Sem a força que a lua mantém

Hoje vejo que vida de nada, meu bem
Eu levei na poeira da estrada
Hoje vejo que vida de nada, meu bem
Eu levei na poeira da estrada

Foi um tempo de alma parada
Amarrada num trilho de trem
Esperando na curva fechada
O farol do vagão de ninguém

Mas um dia chegou na calada
Meu destino nos braços de alguém

Hoje vejo que a vida é sagrada, meu bem
Sempre tem uma estrela na estrada
Hoje vejo que a vida é sagrada, meu bem
Sempre tem uma estrela na estrada



Credits
Writer(s): Paulo Cesar Francisco Pinheiro, Carlos De Campos Vergueiro
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