Tema dos Meus Sonhos
Vagar por incertezas é um acaso de viver nesse planeta
Sob nuvens espessas de solidão, passeio
Como pestes que chegam por caravelas nos estreitos
Fendas, mazelas, monstros amedrontam
Estava a dar voltas no lugar, camundongo
Mas agora avanço como Dragões-de-Komodo
Bendito seja o corpo que suporta os trovões
Depois de me chocar contra a cadeia de montanhas
Não sou de perder tempo com bobagens, coisas tolas
Mas estou a olhar o céu como se fosse uma criança
Vi as éguas da noite galopando entre as vinhas e buscando meus sonhos
Trago nos bolsos lâminas letais, vários tamanhos
Estopas pra limpar os fluídos que escorro
Descanso na estepe como um lobo distante da alcatéia
Alguém me pergunta por que escrevo
Eu me pergunto como ainda estou vivendo
E as manhãs morriam debaixo de suas patas encarnadas
Vi as éguas da noite entre os escombros da paisagem que fui
Vagar por incertezas como um cão que deseja estar à mesa
Sou deserto como o peito que abriga o escapulário
Deserto como abraços que partiram
Como lembranças que borraram
Ilegíveis
Meus cadernos abrigam: bombs, lamentos
Desenhos da princesa que cortejo
Louça revelada nos escombros
Design de Gaudí
Tema dos meus sonhos
Eu repito que há paredes friez
Ruas duras
Carrossel de fogo que consome todos
Estar aqui é um descaso!
Quem fez isso conosco?
Relíquias cristalinas por de baixo de entulhos
Algumas almas são tão puras que não vejo ao olho nú
Gostaria de viver em outro paralelo
Ou simplesmente não viver
Estou ilhado
Roupas no sol e papéis por todo o espaço
Poderão ver que estou revolto como a água que me toma
Desperto como se um pássaro tocasse minha boca pra furtar alguma coisa
Vi as éguas da noite entre os escombros da paisagem que fui
Vi sombras, elfos e ciladas
Se te ausentas há paredes em mim
Sob nuvens espessas de solidão, passeio
Como pestes que chegam por caravelas nos estreitos
Fendas, mazelas, monstros amedrontam
Estava a dar voltas no lugar, camundongo
Mas agora avanço como Dragões-de-Komodo
Bendito seja o corpo que suporta os trovões
Depois de me chocar contra a cadeia de montanhas
Não sou de perder tempo com bobagens, coisas tolas
Mas estou a olhar o céu como se fosse uma criança
Vi as éguas da noite galopando entre as vinhas e buscando meus sonhos
Trago nos bolsos lâminas letais, vários tamanhos
Estopas pra limpar os fluídos que escorro
Descanso na estepe como um lobo distante da alcatéia
Alguém me pergunta por que escrevo
Eu me pergunto como ainda estou vivendo
E as manhãs morriam debaixo de suas patas encarnadas
Vi as éguas da noite entre os escombros da paisagem que fui
Vagar por incertezas como um cão que deseja estar à mesa
Sou deserto como o peito que abriga o escapulário
Deserto como abraços que partiram
Como lembranças que borraram
Ilegíveis
Meus cadernos abrigam: bombs, lamentos
Desenhos da princesa que cortejo
Louça revelada nos escombros
Design de Gaudí
Tema dos meus sonhos
Eu repito que há paredes friez
Ruas duras
Carrossel de fogo que consome todos
Estar aqui é um descaso!
Quem fez isso conosco?
Relíquias cristalinas por de baixo de entulhos
Algumas almas são tão puras que não vejo ao olho nú
Gostaria de viver em outro paralelo
Ou simplesmente não viver
Estou ilhado
Roupas no sol e papéis por todo o espaço
Poderão ver que estou revolto como a água que me toma
Desperto como se um pássaro tocasse minha boca pra furtar alguma coisa
Vi as éguas da noite entre os escombros da paisagem que fui
Vi sombras, elfos e ciladas
Se te ausentas há paredes em mim
Credits
Writer(s): Makalister Tartari Antunes, Bruno Rua Velha
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