Meu Amor Meu Bem Me Ame - Ao Vivo
Meu amor, meu bem, me ame
Não vá prá Miami
Meu amor, meu bem, me queira
Tô solto na buraqueira
Tô num buraco
Fraco como galinha d'angola
Meu amor, meu amor manda
Não vá prá Luanda
Não vá prá Aruba
Se eu descer, você suba
Aqui no meu pescoço
Faça dele seu almoço
Roa o osso
E deixe a carne
Meu amor, meu bem
Repare no meu cabelo
No meu terno engomado
No meu sapato
Eu sou um dragão de pêlo
Eu cuspo fogo
Não me esconda o jogo
Ou berro no ato
Meu amor, meu bem, me leve
De ultraleve, de avião
De caminhão, de zepelim
Meu amor, meu bem, me leve
De ultraleve, de avião
De caminhão, de zepelim
Meu amor, meu bem, sacie, mate
Minha fome de vampiro
Senão eu piro
Viro Hare-Krishna
Hare Hare Hare
Não me desampare
Ou eu desespero
Meu amor, meu bem, me espere
Até que o motor pare
Até que marte nos separe
Meu amor, meu bem, me espere
Até que o motor pare
Até que marte nos separe
Meu amor ele é demais
Nunca de menos
Ele não precisa
De camisa-de-vênus
Ouça o que eu vou dizer
Meu bem, me ouça
O que ele precisa
É de uma camisa-de-força
Meu amor ele é demais
Nunca de menos
Ele não precisa
De camisa-de-vênus
Ouça o que eu vou dizer
Meu bem, me ouça
O que ele precisa
É de uma camisa-de-força
Meu amor, meu bem, sacie, mate
Minha fome de vampiro
Senão eu piro
Viro Hare-Krishna
Krishna Hare Hare!
Krishna Hare Hare!
Não me desampare
Ou desespero
Meu amor, meu bem me espere
Até que o motor pare
Até que marte nos separe
Meu amor, meu bem me espere
Até que o motor pare
Até que marte nos separe
Meu amor ele é demais
Nunca de menos
Ele não precisa
De camisa-de-vênus
Ouça o que eu vou dizer
Meu bem, me ouça
O que ele precisa
É de uma camisa-de-força
Meu amor ele é demais
Nunca de menos
Ele não precisa
De camisa-de-vênus
Ouça o que eu vou dizer
Meu bem, me ouça
O que ele precisa
É de uma camisa-de-força
Meu amor ele é demais
Nunca de menos
Ele não precisa
De camisa-de-vênus
Ouça o que eu vou dizer
Meu bem, me ouça
O que ele precisa
É de uma camisa-de-força
Você é a minha cura
Se é que alguém tem cura
Você quer que eu
Cometa uma loucura
Se você me quer
Cometa!
Em 1900...
(Obrigado, velho)
Em 1996 eu fiz essa canção
Que eu vou tocar agora
Com o super convidado aqui
A canção se chama Bienal, eu fiz em 96
Quando aconteceu aqui em São Paulo
A 23° Bienal Internacional das Artes Plásticas
Cujo tema era
A desmaterialização da obra de arte
No fim do milênio
Eu fiz a canção
E quando fui gravar
Achei que tinha a cara
De um cara que eu gosto muito
Compositor brasileiro fantástico
E chamei, e fiquei muito feliz
Quando ele topou
Gravou comigo essa canção
Então eu chamo aqui
Pela primeira vez
Pra cantar comigo ao vivo
Essa canção
O admirável Zé Ramalho
Não vá prá Miami
Meu amor, meu bem, me queira
Tô solto na buraqueira
Tô num buraco
Fraco como galinha d'angola
Meu amor, meu amor manda
Não vá prá Luanda
Não vá prá Aruba
Se eu descer, você suba
Aqui no meu pescoço
Faça dele seu almoço
Roa o osso
E deixe a carne
Meu amor, meu bem
Repare no meu cabelo
No meu terno engomado
No meu sapato
Eu sou um dragão de pêlo
Eu cuspo fogo
Não me esconda o jogo
Ou berro no ato
Meu amor, meu bem, me leve
De ultraleve, de avião
De caminhão, de zepelim
Meu amor, meu bem, me leve
De ultraleve, de avião
De caminhão, de zepelim
Meu amor, meu bem, sacie, mate
Minha fome de vampiro
Senão eu piro
Viro Hare-Krishna
Hare Hare Hare
Não me desampare
Ou eu desespero
Meu amor, meu bem, me espere
Até que o motor pare
Até que marte nos separe
Meu amor, meu bem, me espere
Até que o motor pare
Até que marte nos separe
Meu amor ele é demais
Nunca de menos
Ele não precisa
De camisa-de-vênus
Ouça o que eu vou dizer
Meu bem, me ouça
O que ele precisa
É de uma camisa-de-força
Meu amor ele é demais
Nunca de menos
Ele não precisa
De camisa-de-vênus
Ouça o que eu vou dizer
Meu bem, me ouça
O que ele precisa
É de uma camisa-de-força
Meu amor, meu bem, sacie, mate
Minha fome de vampiro
Senão eu piro
Viro Hare-Krishna
Krishna Hare Hare!
Krishna Hare Hare!
Não me desampare
Ou desespero
Meu amor, meu bem me espere
Até que o motor pare
Até que marte nos separe
Meu amor, meu bem me espere
Até que o motor pare
Até que marte nos separe
Meu amor ele é demais
Nunca de menos
Ele não precisa
De camisa-de-vênus
Ouça o que eu vou dizer
Meu bem, me ouça
O que ele precisa
É de uma camisa-de-força
Meu amor ele é demais
Nunca de menos
Ele não precisa
De camisa-de-vênus
Ouça o que eu vou dizer
Meu bem, me ouça
O que ele precisa
É de uma camisa-de-força
Meu amor ele é demais
Nunca de menos
Ele não precisa
De camisa-de-vênus
Ouça o que eu vou dizer
Meu bem, me ouça
O que ele precisa
É de uma camisa-de-força
Você é a minha cura
Se é que alguém tem cura
Você quer que eu
Cometa uma loucura
Se você me quer
Cometa!
Em 1900...
(Obrigado, velho)
Em 1996 eu fiz essa canção
Que eu vou tocar agora
Com o super convidado aqui
A canção se chama Bienal, eu fiz em 96
Quando aconteceu aqui em São Paulo
A 23° Bienal Internacional das Artes Plásticas
Cujo tema era
A desmaterialização da obra de arte
No fim do milênio
Eu fiz a canção
E quando fui gravar
Achei que tinha a cara
De um cara que eu gosto muito
Compositor brasileiro fantástico
E chamei, e fiquei muito feliz
Quando ele topou
Gravou comigo essa canção
Então eu chamo aqui
Pela primeira vez
Pra cantar comigo ao vivo
Essa canção
O admirável Zé Ramalho
Credits
Writer(s): Jose De Ribamar Coelho Santos
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