Asas de Ícaro

E cada vez me sinto distante,
distante,
distante

E cada vez me sinto distante,
distante,
distante

Um calafrio
me torno frio
enquanto o meu corpo aqui já congela

E vejo a passarela
pra conversar, desabafar aquilo que tenho a falar

E preste muita atenção no que eu digo, o mundo está perdido
Carrega almas podres de egoismo
me vejo perdido no abismo

Pura alma, me acalma

Mas isso não é o bastante
eu vejo em seu semblante e nesse mesmo
instante o mundo está a se descontrolar

Por favor escute a minha prece
não queria ter de chegar aqui na sua frente

Mas foi tão de repente, o mundo aqui te surpreende

Eu vejo uma luz e um caminho a passar

E assim me sinto distante,
distante,
distante

E assim me sinto distante,
distante,
distante

La la la, la la, la, la

La la la, la la, la, la

La la la, la la, la, la

E vejo a cada passo teu a tua historia
Enquanto minha vida passa em meus olhos
Humanidade fica só em minha memoria
E o mundo a fora não presta socorro

E veja como a escuridão se torna fria
Quando junta a solidão a sua alma espia
Em busca dos olhares o excesso de apatia
O mundo se resume ao centrismo de sua vida

ao centrismo de sua vida

La la la

E assim me sinto distante,
distante,
distante

E cada vez me sinto distante,
distante,
distante

La la la, la la, la, la

E ninguém da valor

E ninguém dá valor

E ninguém dá valor

É mais uma vida que o mundo deixou...



Credits
Writer(s): Joao Vitor De Oliveira Santos
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