Tristeza do Jeca

Nestes versos tão singelos
Minha bela, meu amor
Prá você quero contar
O meu sofrer e a minha dor

Sou igual o sabiá
Quando canta é só tristeza
Desde o galho onde ele está
Nesta viola canto e gemo de verdade

Cada toada representa uma saudade
Eu nasci naquela serra
Num ranchinho beira chão

Todo cheio de buraco
Onde a lua faz clarão
Quando chega a madrugada
Lá no mato a passarada

Principia o barulhão
Nesta viola, canto e gemo de verdade
Cada toada representa uma saudade

Lá no mato tudo é triste
Desde o Jeito de falar
Sertanejo quando canta
Dá vontade de chorar

E o choro que vai caindo
Devagar vai se sumindo
Como as águas vão pro mar



Credits
Writer(s): Angelino De Oliveira
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link