Contas
Nesse need for speed eu corro tanto, tanto
Fui e voltei, mas pra chegada falta não sei quanto
Boato de que as gay se ajuda, eu ri pra caralho
Tanto que chorei e agora formo minha panela
Nóis ta dura, dura, cês não atura a pura
Arte de escrever sem visar o próximo hit
Sem letra madura, sem levar uma dura
Por tá fora do eixo e se sentir um glitch
Repetindo discurso, não peço mais ajuda de fora
Me senti Baraka enquanto elas D'Vorah
Me enchendo de promessa que transborda em esperança
De que um dia talvez eu vá sair daqui
Enquanto isso eu faço isso porque é isso que me resta
Contas, e ondas, e pontas, fumo na janela
Observo a cinza caindo enquanto o abismo sorrindo
Encara e diz que tudo isso
É sobre as contas, as pontas e o dinheiro
É sempre um segundo, um minuto ou dia inteiro
É sempre sobre mim, sobre mim, sobre mim
Mas nunca só pra mim, só pra mim, só pra mim
Nublado céu, tinge o meu rosto de azul
Em comunhão às minhas lágrimas que rompem ao chão
Fumaça na sarjeta a elevar melancolia
É sempre a etiqueta para relevar, mais um dia
Cês me diz que me ama, me apoia, me elogia de incrível mulher
Mas quando a fome bate na minha porta
Mal chama pra cena, não paga o acué
Pacote de pão tá vazio na minha mesa
Aluguel atrasado pra depositar
O estado frequente de conta e cobrança
É o eterno culpado pelo meu surtar
Enquanto você calmamente transita
Minha mente dá pulos em muros escuros
Cravando as minhas unhas quebradas de terra
Da guerra que vivo em um mundo atroz
Meu peito que arfa se enchendo de fé
Subindo a ladeira ainda de pé
Percebe que o forte grilhão que impulsiona
Pra frente é a mesma corrente que tranca a minha voz
É sobre as contas, as pontas e o dinheiro
É sempre um segundo, um minuto ou dia inteiro
É sempre sobre mim, sobre mim, sobre mim
Mas nunca só pra mim, só pra mim, só pra mim
É sobre as contas, as pontas e o dinheiro
É sempre um segundo, um minuto ou dia inteiro
É sempre sobre mim, sobre mim, sobre mim
Mas nunca só pra mim, só pra mim, só pra mim
Fui e voltei, mas pra chegada falta não sei quanto
Boato de que as gay se ajuda, eu ri pra caralho
Tanto que chorei e agora formo minha panela
Nóis ta dura, dura, cês não atura a pura
Arte de escrever sem visar o próximo hit
Sem letra madura, sem levar uma dura
Por tá fora do eixo e se sentir um glitch
Repetindo discurso, não peço mais ajuda de fora
Me senti Baraka enquanto elas D'Vorah
Me enchendo de promessa que transborda em esperança
De que um dia talvez eu vá sair daqui
Enquanto isso eu faço isso porque é isso que me resta
Contas, e ondas, e pontas, fumo na janela
Observo a cinza caindo enquanto o abismo sorrindo
Encara e diz que tudo isso
É sobre as contas, as pontas e o dinheiro
É sempre um segundo, um minuto ou dia inteiro
É sempre sobre mim, sobre mim, sobre mim
Mas nunca só pra mim, só pra mim, só pra mim
Nublado céu, tinge o meu rosto de azul
Em comunhão às minhas lágrimas que rompem ao chão
Fumaça na sarjeta a elevar melancolia
É sempre a etiqueta para relevar, mais um dia
Cês me diz que me ama, me apoia, me elogia de incrível mulher
Mas quando a fome bate na minha porta
Mal chama pra cena, não paga o acué
Pacote de pão tá vazio na minha mesa
Aluguel atrasado pra depositar
O estado frequente de conta e cobrança
É o eterno culpado pelo meu surtar
Enquanto você calmamente transita
Minha mente dá pulos em muros escuros
Cravando as minhas unhas quebradas de terra
Da guerra que vivo em um mundo atroz
Meu peito que arfa se enchendo de fé
Subindo a ladeira ainda de pé
Percebe que o forte grilhão que impulsiona
Pra frente é a mesma corrente que tranca a minha voz
É sobre as contas, as pontas e o dinheiro
É sempre um segundo, um minuto ou dia inteiro
É sempre sobre mim, sobre mim, sobre mim
Mas nunca só pra mim, só pra mim, só pra mim
É sobre as contas, as pontas e o dinheiro
É sempre um segundo, um minuto ou dia inteiro
É sempre sobre mim, sobre mim, sobre mim
Mas nunca só pra mim, só pra mim, só pra mim
Credits
Writer(s): Raphael Caldeira
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