Quase

Diz que não sabe é tempo de saber
Tente sentir o que você tem medo

Raul previa nossa fantasia
Só não sabia nada sobre mim
Mas chegou perto
Nossa insegurança, mansa
Dança pelo ar

Sou corre campo, distraído e cego, nego
Detrás da tela, bela, mora o monstro
E meu projeto de futuro é muro, duro
E não pode quebrar

Diz que não sabe é tempo de saber
Tente sentir o que você tem medo

Quero dizer que eu não perdi meu tempo
Sinto por não poder me ver sem ti
Mas faço de conta
A minha poesia, dia a dia
Sem tempo ou lugar

Sou bicho manso e danço com cuidado
Trago um bocado de vida vadia
Certa fobia de subir no muro, duro
Com meu sorriso querendo chorar

Aquilo que atribuis ao tempo
É por definição distancia
De forma que não poderias
Defender teu mundo no vazio do objetivo
Há muito mais nas horas percorridos de silêncio
Do que tudo em volta anunciado,
Pois nem teu murmúrio poderás ouvir
Longe dessa armadilha
Onde no outro encontras parte tua,
Se desfaz o limbo.
Novamente sóbrio em verbo e tentativa,
Evitas o presságio.
Falarás de um tempo que não foi perfeito
Mas não deixarás de lado a envergadura.
O ciclo recomeça agora em corte rarefeito.
O que foi dito é cúmplice do não julgado,
E o que foi calado habita o que não foi desfeito



Credits
Writer(s): Isaac Cândido, Marcus Dias, Rogerio Lima
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