Anônimos

Na antiguidade nas grandes embarcações
Enquanto os navios navegavam em auto mar
Homens que não tinham nome
E nem tampouco apareciam
Estavam nos porões a remar

Todos viam o navio se locomover
Mas nem sempre o segredo queriam contar
Homens que não tinham nome
E nem tampouco apareciam
Estavam nos porões a remar

Anônimos
Que os seus nomes nem sempre estão em outdoor
Mas passam madrugadas inteiras com a face no pó
Sem microfone nem a internet faz sua divulgação

Anônimos
Que clamam, choram e imploram por salvação de almas
E nas horas que o coração se turba só Deus lhe acalma
Mas não perdem na madrugada um momento de oração

Anônimos (anônimos), sem nome (sem nome)
Muitas vezes não se sabem nem onde eles moram
Mas eles clamam (a Deus), imploram
Pra fazer a embarcação seguir às vezes choram
Mas mesmo assim vão prosseguindo
Um dia chorando o outro sorrindo
E não fazem questão de aparecer
Eles ainda estão nos porões
Com os seus remos em mãos
E vão remar nessa vida até morrer

Anônimos (anônimos), sem nome (sem nome)
Muitas vezes não se sabem nem onde eles moram
Mas eles clamam (a Deus), imploram
Pra fazer a embarcação seguir às vezes choram
Mas mesmo assim vão prosseguindo
Um dia chorando o outro sorrindo
E não fazem questão de aparecer
Eles ainda estão nos porões
Com os seus remos em mãos
E vão remar nessa vida até morrer
E vão remar nessa vida até morrer



Credits
Writer(s): Samuel Mariano Da Silva
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