De Repente

De repente a gente sente
Que já não sente o que já sentiu
De repente, naturalmente
O que era novo envelheceu, de novo

De repente não há mais saco
Pra tanto papo que já se ouviu
De repente a moda muda
O mundo roda e você mudou mais uma vez

Não há nada a perder
Não há nada a ganhar
A não ser o prazer
De ser o mesmo mas mudar
Não há nada só bom
Nem ninguém é só mau
Se o início e o final
De nós todos é um só

De repente a gente saca
Que só não passa o que já passou
Sem vergonha e sem orgulho
Nós somos feitos do mesmo pó

Não há nada a perder
Não há nada a ganhar
A não ser o prazer
De ser o mesmo mas mudar
Não há nada só bom
Nem ninguém é só mau
Se o início e o final
De nós todos é um só

Não há nada a perder
Não há nada a ganhar
A não ser o prazer
De ser o mesmo mas mudar
Não há nada só bom
Nem ninguém é só mau
Se o início e o final
De nós todos é um só
Eu digo: só!



Credits
Writer(s): Nelson Candido Motta Filho, Luiz Mauricio Pragana Dos Santos
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