Herança

Ai, o amor, o amor, não quero suportar
Que há perigos nele por trás do que há
E os nossos instintos morrem devagar
E pelos labirintos nos faz entrar
Deixando atrás a única saída
A solidão da vida
E nos marca assim, profundos e fatais
A viver segundos como nunca mais
Depois morre, descansa
Nas canções de amor
E nos deixa de herança a profissão
De Trovador

Ai, o amor, o amor, eu devo sepultar
E mesmo que com ele eu também me vá
Pois eu já pressinto que vou encontrar
No fim do labirinto a porta
A fechar
Deixando atrás a árvore caída
O fim da minha vida
E esses dias calmos
E essa estranha paz
Depois sete palmos
Para nada mais
E o amor será lembrança nas canções de amor
E eu deixarei de herança um coração
De Trovador



Credits
Writer(s): Dori Caymmi, Paulo Cesar Francisco Pinheiro
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