Pulso

De mim nada sei
Nem nadar eu sei
Escuto o silêncio

Um talvez, não sei
Só sinto, canto, grito
Algo que me move
Que me leva adiante

Tento, erro, olho
Pra dentro de mim
E não vejo nada

Só o pulso incessante da minha raiz
Só o pulso incessante da minha raiz

Querem me destruir
Me usar, me aproveitar
Mas eu não vou deixar!

Querem me calar
Matar, queimar, quietar
Mas eu não vou consentir

Querem me educar
Dizer como deve ser
Como EU devo ser
Mas eu não sou assim

Na tempestade? Eu sou o vento
Nas manhãs? Eu sou os pássaros
Nas marés? Eu sou os peixes
Nas matas? Eu sou as folhas

Me revolto!
Pois continuam a querer me destruir
Mas eu sou a natureza VIVA!

De mim nada sei
Nem nadar eu sei
Escuto o silêncio

Um talvez, não sei
Só sinto, canto, grito
Algo que me move
Que me leva adiante

Tento, erro, olho
Pra dentro de mim
E não vejo nada

Só o pulso incessante da minha raiz



Credits
Writer(s): Dessa Ferreira
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