Meu Verso Tem Poder
Um, dois, um, dois, 7 Taças, 7 Taças
Quem não é por nós é contra nós
Quem conosco não ajunta, espalha
Sente o drama, sente o drama
Quem não é por nós é contra nós, preto
Quem conosco não ajunta, espalha
Sente o drama, guerreiro
Quem quer ser rico? Nadar num rio de ouro
Não precisar de nada, nunca pedir socorro
Só mesmo o ouro traz o brilho pro olho
Teto solar, liga leve e banco de couro
Jogue esse jogo e perderá o seu tesouro
Ficará bonito vestido com o mais puro linho
Por dentro será o mesmo porco de coração mesquinho
Se esse é o seu desejo, então que assim seja
Descola um ferro e sai estourando várias cabeças
Faz sequestro, planeje vários assaltos
Só as fita grande, no dinheiro vai ficar montado
Quer ser igual os boy, chegar e ser respeitado
"Pois não, senhor", "sim, senhor", assim quer ser tratado
A propaganda da TV deixou outro irmão alienado
Distorceu sua mente, ficou sem rumo, desorientado
Fez o ridículo e odioso ser louvado
Afasta-se, maldito, pois nunca andou comigo
Será a frase proferida no dia do seu juízo
Muitos irmãos da periferia querem ser iguais aos boys
Se vestir igual, falar do mesmo jeito
Negam com isso suas verdadeiras raízes
Para poder desfrutar da mentira momentaneamente
Então que queimem junto com eles eternamente
Traidores!
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
O que eu falo vai além da cor do olho, do cabelo louro
Diz pra mim qual é o preto que não quer ter ouro?
Tá errado quem pensa que o inimigo é da cor oposta
Vi vários negros matarem outros pelas costas
Mas não é mentira que tem branco que é traíra
Ainda mais aqueles descendentes de monarquia
Já andei confuso, mas hoje eu tenho rumo
Percebi que não é a cor, mas o dinheiro que tira o prumo
Eu assumo que tenho planos de consumo
Sei até onde posso ir, meu sonho de consumo não vai me consumir
Que eu perca todo mundo, mas fique com minha alma
Ela é o prêmio que almejam, vencer minhas batalhas
Querer conforto é uma coisa, ganância é outra
Ficou nítido pra mim que pescoços vão pra forca
Quem tem ouvidos, ouça
Madames queimarão com seus sapatos italianos e suas bolsas
Os povos pagarão caro por sua falta de caráter
No dia da justiça nem a grana dos bancos da Suíça
Ou o metal do mais puro quilate vai mudar sua sorte
O Juiz é justo, e é o fim ou o começo quando o martelo bate
Não sou racista, muito menos um covarde
Apenas aguarde e verá que Deus não faz distinção
Não observa socioeconomicamente sua posição
Mas abomina a avareza e a dureza que vem do seu coração
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Mateus, capítulo 19, verso 21
O jovem rico playboy
Disse Jesus a esse jovem
Vai, vende tudo que tem e dá aos pobres e terá um tesouro no céu
Depois vem e me segue
Mas o jovem ouvindo essa palavra retirou-se triste
Porque possuía muitos bens
Jovem tolo!
Recusou o verdadeiro tesouro
O ouro refletiu e fez brilhar seu olho
Quantos foram chamados, mas não foram
Então que morram com seu egoísmo, que se afundem no abismo
Material, patrimonial, financeiro
Que se afoguem em dinheiro
Vá cheirando cocaína, gaste com as mina da esquina
Não se previna, imagine que nunca será tarde
Lembre de mim quando adoecer com AIDS
A garganta nobre se aquece, enquanto a pele pobre queima de febre
Quem tem grana blinda carro, quem não tem se fere
Sem terra pede teto e a resposta é que espere
O inverno sempre chega, não importa quem congele
Quem me achar racista será um falso moralista
Brasil, onde o mistério não desvenda, nem conquista
Eu sinto ódio, porém não atirarei no próximo
Eu tenho mais amor e vou vencer, pois ando sóbrio
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Disse então Jesus aos seus discípulos
Em verdade vos digo
Que o rico dificilmente entrará no Reino dos Céus
E outra vez vos digo
Que é mais fácil um camelo passar pelo buraco duma agulha
Do que entrar um rico no Reino de Deus
Quem não é por nós é contra nós
Quem conosco não ajunta, espalha
Sente o drama, sente o drama
Quem não é por nós é contra nós, preto
Quem conosco não ajunta, espalha
Sente o drama, guerreiro
Quem quer ser rico? Nadar num rio de ouro
Não precisar de nada, nunca pedir socorro
Só mesmo o ouro traz o brilho pro olho
Teto solar, liga leve e banco de couro
Jogue esse jogo e perderá o seu tesouro
Ficará bonito vestido com o mais puro linho
Por dentro será o mesmo porco de coração mesquinho
Se esse é o seu desejo, então que assim seja
Descola um ferro e sai estourando várias cabeças
Faz sequestro, planeje vários assaltos
Só as fita grande, no dinheiro vai ficar montado
Quer ser igual os boy, chegar e ser respeitado
"Pois não, senhor", "sim, senhor", assim quer ser tratado
A propaganda da TV deixou outro irmão alienado
Distorceu sua mente, ficou sem rumo, desorientado
Fez o ridículo e odioso ser louvado
Afasta-se, maldito, pois nunca andou comigo
Será a frase proferida no dia do seu juízo
Muitos irmãos da periferia querem ser iguais aos boys
Se vestir igual, falar do mesmo jeito
Negam com isso suas verdadeiras raízes
Para poder desfrutar da mentira momentaneamente
Então que queimem junto com eles eternamente
Traidores!
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
O que eu falo vai além da cor do olho, do cabelo louro
Diz pra mim qual é o preto que não quer ter ouro?
Tá errado quem pensa que o inimigo é da cor oposta
Vi vários negros matarem outros pelas costas
Mas não é mentira que tem branco que é traíra
Ainda mais aqueles descendentes de monarquia
Já andei confuso, mas hoje eu tenho rumo
Percebi que não é a cor, mas o dinheiro que tira o prumo
Eu assumo que tenho planos de consumo
Sei até onde posso ir, meu sonho de consumo não vai me consumir
Que eu perca todo mundo, mas fique com minha alma
Ela é o prêmio que almejam, vencer minhas batalhas
Querer conforto é uma coisa, ganância é outra
Ficou nítido pra mim que pescoços vão pra forca
Quem tem ouvidos, ouça
Madames queimarão com seus sapatos italianos e suas bolsas
Os povos pagarão caro por sua falta de caráter
No dia da justiça nem a grana dos bancos da Suíça
Ou o metal do mais puro quilate vai mudar sua sorte
O Juiz é justo, e é o fim ou o começo quando o martelo bate
Não sou racista, muito menos um covarde
Apenas aguarde e verá que Deus não faz distinção
Não observa socioeconomicamente sua posição
Mas abomina a avareza e a dureza que vem do seu coração
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Mateus, capítulo 19, verso 21
O jovem rico playboy
Disse Jesus a esse jovem
Vai, vende tudo que tem e dá aos pobres e terá um tesouro no céu
Depois vem e me segue
Mas o jovem ouvindo essa palavra retirou-se triste
Porque possuía muitos bens
Jovem tolo!
Recusou o verdadeiro tesouro
O ouro refletiu e fez brilhar seu olho
Quantos foram chamados, mas não foram
Então que morram com seu egoísmo, que se afundem no abismo
Material, patrimonial, financeiro
Que se afoguem em dinheiro
Vá cheirando cocaína, gaste com as mina da esquina
Não se previna, imagine que nunca será tarde
Lembre de mim quando adoecer com AIDS
A garganta nobre se aquece, enquanto a pele pobre queima de febre
Quem tem grana blinda carro, quem não tem se fere
Sem terra pede teto e a resposta é que espere
O inverno sempre chega, não importa quem congele
Quem me achar racista será um falso moralista
Brasil, onde o mistério não desvenda, nem conquista
Eu sinto ódio, porém não atirarei no próximo
Eu tenho mais amor e vou vencer, pois ando sóbrio
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Meu verso tem poder
É o arrastão do gueto que bota playboy pra correr
Disse então Jesus aos seus discípulos
Em verdade vos digo
Que o rico dificilmente entrará no Reino dos Céus
E outra vez vos digo
Que é mais fácil um camelo passar pelo buraco duma agulha
Do que entrar um rico no Reino de Deus
Credits
Writer(s): Luciano Dos Santos Souza
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