Presságio (O Que Vem Por Aí) [feat. A.K.A Japa]
Jogando 21 aos 21 anos de idade
Vivendo o singular-gando as casualidades
A cada verso retorno à ancestralidade
De um preto ativo que se escondia em meio à inatividade
Com idade suficiente pra ser alguém melhor que isso
Melanoma, na pele branca, nunca tão omisso
Até então reservado, não cutuco, não atiço
Parcela em 12 que meu ano terminou e começou difícil
E a turma do deixa disso quer salvar meu crédito
É linda a intenção, não sei se tô no mérito
Puxa o CPF do emocional endividado
Um lugar para o inspirado, reforce o abalado
Caio de paraquedas em um sonho sobre o passado
Doce como sons do modo aleatório alinhados
E afinal, o que dizem os astros à respeito?
Que eu vou ficar bem? Que é só eu querer ficar bem?
Aos poucos crio portas no meu baluarte
Tô aberto para novas, mas não é nenhum espacate
Tomei uma atitude, já cansei de ser inerte
Decepções no cotidiano? Come abacate que passa, bem!
Faz bem para saúde dar-se um tempo
E avistar a situação de outro jeito
Talvez ou com certeza eu não seja um bom exemplo
Mas o excesso de vazio é um espaço pra ser feito
Escrevo minhas histórias para o próximo verão
Já saí da caverna questionando a escuridão
Eliminando o nocivo do organismo, assim como o rim
Mas nocivo pra mim é se uns se espelharem em mim
Tô trabalhando isso mas não sei se me garanto
Sinto falta de meses, é apertado, eu te adianto
O que me faz seguir em frente é não querer reprisar os prantos
Canto que o que vem por aí não perderá o encanto
Deixei de lado o necessário na visão dos iguais
Por sentir necessidade de exercer minha diferença
Larguei a rotina atribulada atrás de refúgio e paz
Mas todo início é difícil então aja com paciência
Quase tudo em minha volta me dá ânsia
Seres agindo com arrogância e incoerência
Dou meu melhor em busca de um mundo melhor
Que é pra provar que é possível, é mais que utopia e crença!
E eles querem colar com os mais pesados
Quero colar com quem me ajuda a dividir o peso
Pois eu sei que quando encurralado
São esses mesmos que vão me ajudar a sair ileso
Eu que manipulo as telas, as telas não me manipulam
Tamo no apetite, então não confunda com gula
Esse sonho ninguém tira, já tá há uns anos na fila
Rap sempre foi minha trilha, agora é sustento pra minha família
Sonhando em mudar de vida ao mesmo tempo que
Já vivo o sonho de pôr meus sonhos em uma canção
Vou acordar mais perto, maduro e mais forte
Isso não é sonho, é previsão!
E a espera vai valer a pena, tenha certeza que
quando eu chegar vai ser com minha mente plena
Se não tem solução tá solucionado o problema
E além do mais eu tenho mais com que me preocupar
"E esse Japa que já faz uns rap há anos!?
Não é ruim mas não é um bagulho que vende!
Tem que fazer um som pra pista, uns trap quente!
Foda que esse maluco quer pagar de inteligente!"
Burro eu seria ao me importar com a opinião alheia
O som só é meu se eu cantar o que eu sinto realmente
Eu tô andando com os leais e não escuto mais
Essa corja de iguais que jura ser diferente
Vivendo o singular-gando as casualidades
A cada verso retorno à ancestralidade
De um preto ativo que se escondia em meio à inatividade
Com idade suficiente pra ser alguém melhor que isso
Melanoma, na pele branca, nunca tão omisso
Até então reservado, não cutuco, não atiço
Parcela em 12 que meu ano terminou e começou difícil
E a turma do deixa disso quer salvar meu crédito
É linda a intenção, não sei se tô no mérito
Puxa o CPF do emocional endividado
Um lugar para o inspirado, reforce o abalado
Caio de paraquedas em um sonho sobre o passado
Doce como sons do modo aleatório alinhados
E afinal, o que dizem os astros à respeito?
Que eu vou ficar bem? Que é só eu querer ficar bem?
Aos poucos crio portas no meu baluarte
Tô aberto para novas, mas não é nenhum espacate
Tomei uma atitude, já cansei de ser inerte
Decepções no cotidiano? Come abacate que passa, bem!
Faz bem para saúde dar-se um tempo
E avistar a situação de outro jeito
Talvez ou com certeza eu não seja um bom exemplo
Mas o excesso de vazio é um espaço pra ser feito
Escrevo minhas histórias para o próximo verão
Já saí da caverna questionando a escuridão
Eliminando o nocivo do organismo, assim como o rim
Mas nocivo pra mim é se uns se espelharem em mim
Tô trabalhando isso mas não sei se me garanto
Sinto falta de meses, é apertado, eu te adianto
O que me faz seguir em frente é não querer reprisar os prantos
Canto que o que vem por aí não perderá o encanto
Deixei de lado o necessário na visão dos iguais
Por sentir necessidade de exercer minha diferença
Larguei a rotina atribulada atrás de refúgio e paz
Mas todo início é difícil então aja com paciência
Quase tudo em minha volta me dá ânsia
Seres agindo com arrogância e incoerência
Dou meu melhor em busca de um mundo melhor
Que é pra provar que é possível, é mais que utopia e crença!
E eles querem colar com os mais pesados
Quero colar com quem me ajuda a dividir o peso
Pois eu sei que quando encurralado
São esses mesmos que vão me ajudar a sair ileso
Eu que manipulo as telas, as telas não me manipulam
Tamo no apetite, então não confunda com gula
Esse sonho ninguém tira, já tá há uns anos na fila
Rap sempre foi minha trilha, agora é sustento pra minha família
Sonhando em mudar de vida ao mesmo tempo que
Já vivo o sonho de pôr meus sonhos em uma canção
Vou acordar mais perto, maduro e mais forte
Isso não é sonho, é previsão!
E a espera vai valer a pena, tenha certeza que
quando eu chegar vai ser com minha mente plena
Se não tem solução tá solucionado o problema
E além do mais eu tenho mais com que me preocupar
"E esse Japa que já faz uns rap há anos!?
Não é ruim mas não é um bagulho que vende!
Tem que fazer um som pra pista, uns trap quente!
Foda que esse maluco quer pagar de inteligente!"
Burro eu seria ao me importar com a opinião alheia
O som só é meu se eu cantar o que eu sinto realmente
Eu tô andando com os leais e não escuto mais
Essa corja de iguais que jura ser diferente
Credits
Writer(s): Luccas De Deus, Thiago Dos Anjos Santana
Lyrics powered by www.musixmatch.com
Link
© 2024 All rights reserved. Rockol.com S.r.l. Website image policy
Rockol
- Rockol only uses images and photos made available for promotional purposes (“for press use”) by record companies, artist managements and p.r. agencies.
- Said images are used to exert a right to report and a finality of the criticism, in a degraded mode compliant to copyright laws, and exclusively inclosed in our own informative content.
- Only non-exclusive images addressed to newspaper use and, in general, copyright-free are accepted.
- Live photos are published when licensed by photographers whose copyright is quoted.
- Rockol is available to pay the right holder a fair fee should a published image’s author be unknown at the time of publishing.
Feedback
Please immediately report the presence of images possibly not compliant with the above cases so as to quickly verify an improper use: where confirmed, we would immediately proceed to their removal.