Letal Amplitude
Existia um deserto
No teu vestido ao vento
E um pôr do sol frio
No teu olhar
Estrelas decadentes
Quando lábios, os teus
Pisavam o ar
Ide Senhora
Que o Outuno não varreu as folhas
O sol esqueceu-se de anoitecer.
Vem no silencio
Inundar-me os olhos
O peito vazio
Já tudo morreu
Tão próximo de nós
Ainda não vi a geada
Nesta cama fria de gestos
O meu coração repousa no Inverno soturno
Da tua sepultura esventrada
Quase um esquecimento divino
Um Deus a nada
Glorioso no trono da sua desgraça
As letras do teu nome
Vêm acopladas ao cuspe
Avermelhado depois do vómito.
As manhãs
Pedaços de espelhos partidos
Enterrados nos pulsos
Quando acordo.
Os cadavéricos dedos
Agarram-se à quase desconhecida face
Reflexos
Há fúnebre sombra
Em que a luz do sol tudo cria
De nada vale injectar tinta nas veias
Se no cadáver, já nem o meu fantasma
Se reconhecia
Os teus pés encharcados de sangue
Acariciam o meu corpo
Afogado no seu próprio vómito
Velado numa manhã sem luz
Não se evolam, não ressoam
Numa cova funda
Do meu caixão a cair
Não se evolam, não ressoam
Numa cova funda
Do meu caixão a cair
No teu vestido ao vento
E um pôr do sol frio
No teu olhar
Estrelas decadentes
Quando lábios, os teus
Pisavam o ar
Ide Senhora
Que o Outuno não varreu as folhas
O sol esqueceu-se de anoitecer.
Vem no silencio
Inundar-me os olhos
O peito vazio
Já tudo morreu
Tão próximo de nós
Ainda não vi a geada
Nesta cama fria de gestos
O meu coração repousa no Inverno soturno
Da tua sepultura esventrada
Quase um esquecimento divino
Um Deus a nada
Glorioso no trono da sua desgraça
As letras do teu nome
Vêm acopladas ao cuspe
Avermelhado depois do vómito.
As manhãs
Pedaços de espelhos partidos
Enterrados nos pulsos
Quando acordo.
Os cadavéricos dedos
Agarram-se à quase desconhecida face
Reflexos
Há fúnebre sombra
Em que a luz do sol tudo cria
De nada vale injectar tinta nas veias
Se no cadáver, já nem o meu fantasma
Se reconhecia
Os teus pés encharcados de sangue
Acariciam o meu corpo
Afogado no seu próprio vómito
Velado numa manhã sem luz
Não se evolam, não ressoam
Numa cova funda
Do meu caixão a cair
Não se evolam, não ressoam
Numa cova funda
Do meu caixão a cair
Credits
Writer(s): David Lopes
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