Rap Box feat. Pelé MilFlows, Kadri, Nabil, Eloy Polemico, Zuluzão, Dö Mc, Skeeter, Leo Ost & Léo Casa 1 -
Sintoma
Sintoma
Rapbox
Vai que não tem pra onde correr quando cê ver o que o rap faz
Por aqui educo muito mais, do que muitos pais
Num país marcado por desigualdades sociais
Olhe em volta antes de afirmar que somos iguais
Uma pena a vida dos mc virar um dilema
Polêmica da semana pra manter o nome na cena
Atirar pra qualquer lado só pra conseguir um esquema
Ou tentar salvar o mundo sem resolver seus problema
Não sou do tipo que te adula
A escrita é livre e não é só a opinião que me regula
Puseram ódio no voto e agora dissimula
Não gostou? Vai na beira da terra plana e pula
O mundo virado do avesso e nóis dentro do estúdio
Só os plano mais insano pra tombar os latifúndio
Como nasce uma favela? Pergunte a um aristocrata
Desses que tão cagando pra suas notas de repúdio
Pisa lá de vez em quando e quer pagar de visão
Mas se perguntar, cês nem sabe o número dos busão
Sua ciranda é bem bonita, só que é pura ilusão
Por mais que tente fingir, nós sabemos quem cês são
Estuda a gente, mas não escuta o que a gente tem a dizer
Já que cês gosta do buteco, do samba, do lazer
Se der pereço, cê escamba, nossa vida é seu rolê
E some de uma vez por todas se conclui o TCC
Cês nunca se perguntou se a gente aprova o repertório
Porque a polícia pega leve no seu território
CPO, zona sul, não é seus rolê aleatório
E essa rapa ta cansada de ser seu laboratório
Com a gente sem conexão alguma
Já que aqui é só o lugar que cês compra o que cheira e fuma
Não passa nada eu preencho cada lacuna
É que cês são comuna, até nóis esbarrar na sua fortuna
Lamento esses juízes de plantão atrás de fama
Não confio nem mesmo os de diploma
Não faz, mas sabe como faz, ó o sintoma
Hipocrisia é o nome, não corona, num vão sair do coma
Quantos rap de protesto eu tenho que gravar?
Eu tô cansado, haja criatividade
Pra eu repetir, sem repetir quem eu cresci ouvindo
Verdades recicladas e a mesma realidade
No cops killing niggas e a dele gostou
E onde for semeiam sofrimento e dor
Cês num pega a visão, não
Melhor o fuzil de plástico na mão
Ye ye yeah
Eu só quero uma vitrine
Pra eu pendurar minha indignação antes que alguém me incrimine
Antes que alguém nos elimine
Pra que não seja em vão nosso trabalho
E a nossa força domine
E os black man sufocado como George Floyd
A nota escura de um piano, jazz
Mãos de McCoy Tyner, o Tyler
A vida grita é preciso ser Floyd Mayweather
Me sinto o Denzel interpretando o Troy
Mais um neguin, igual Steve Biko, não 6iine
Chapado como Travis Bickle, nome é Taxi Driver
Nesse universo infecto
Seu universo é o baile
É tipo uma fração do Eminem
Num filme Kamikaze
Contra fascista vale a excomungação da regra 33
Na guerra isso não é diss, é seu Cristo na tela
Confundindo agente primitiva
Que acha tão legal eles matar Migueis
E o assunto ser a bunda da Anitta
Sem plano e tentativa, morro onde a tentativa é cega
E as sínteses são fake News, e nós odeia mídia
Pois já que a morte dos artistas vira uma tragédia
Nós reportamos mcs, só sobra wikipedia
Eu tipo Cuba Gooding com Alzheimer do Jack Nicholson
As mãos são talentosas, mas as dores é o empírico
Na contra mão do osho, o chakra, meu terceiro olho é o hip hop, irmão
Don't fuck me que o rap é igual socar no rosto, cuzão
Nóis batizou o front dessa guerra
É munição quando o papo é reto
É nosso fundamento, o resto é cela
As ruas se alimentam de sonhos
Onde não existe paz
O preço é sangue entre ódio e amor
As ruas se alimentam de sonhos
La la la la la la
As ruas se alimentam de sonhos
La la la la la la
Quando passa 7 segundos, uma vida
E a cada 7 vidas, nenhuma era boa
E a cada rima o meu que sofre pelo sistema
Que eu aniquilo um opressor só com a minha boca
Por baixo dessa máscara tem muitas caras, farsas
Faces de canalha, falhas que não vão passar
Eu nasci pobre, não otária
Não vou viver numa caixa
Correntes invisíveis não vão parar
Vão ter que me jogar pros porcos
Pra sete palmos do solo igual tiveram ódio dos meus ancestrais
Eu não acredito em sorte, acredito em ser mais forte
Sua luta é contra si e contra ninguém mais
Esses loki quer ser abadia, fala de arma e mina
Mas se pega num dos dois não sabe nem usar
Não suja as mãos, a rua ensina
Deixa esquecer que um dia nóis te pega na surdina, sem cê esperar
Guerra, tete a tete nesse jet
Moscou, tchau, até breve
Get, no uncheck, não confie em verme, vai te derrubar
Ingratidão nunca procede, se é leal, investe
Quem não é, um dia a rua vai cobrar
Eu quero ver quem é quem, sem pano de ninguém
Olha no fundo do olho, cê não vai encarar
Sofredor sabe quem também é
Não engane a quem viu com seus próprios olhos o demônio operar
Mais uma criança morre no Rio de Janeiro
Mais uma velha branca corre de um jovem negro
Nosso país ta dividido, quem é pobre não é ouvido
Isso não é novidade, aqui é real puteiro
Eu só quero um lugar de paz
Onde todos são tratados iguais
Onde ninguém me julga pela cor
O negro também tem o seu valor
Isso me enlouquece, motivo de estresse
Todo o julgamento pela cor da minha pele
Sua branca burra, vê se me escuta
Eu não sou o entregador, eu tô aqui pra uma consulta
Isso sempre acontece
Eu chego nos lugares, posso sentir os olhares
Pela minha cor da pele, isso acontece
Mano, sempre acontece
Eu só quero um lugar de paz
Onde todos são tratados iguais
Onde ninguém me julga pela cor
O negro também tem o seu valor
Eu só quero um lugar de paz
Onde todos são tratados iguais
Onde ninguém me julga pela cor
O negro também tem o seu valor
Em cada lápide de um preto vem escrito memórias
No fim o fundo da bala é o que define essa história
Nossa pele tem radar e o tiro tem trajetória
Sempre somos julgados de forma condenatória
Desde o nosso nascimento temos força ancestral
Mas saímos da barriga com quinze condicional
No meu caso minha mãe sofrendo, e eu nunca fui mal
Mas nasci com ódio desse mundo, arte atemporal
Seu governo não me ilude
Eu vivo a minha vida de uma forma onde acredito no que vejo
Hoje eu não vim pra dar abraço
Eu vim pra derrubar com soco queixo
E a quarentena ultimamente só tá me servindo
Pra ver o quanto a gente tá cheio de gangster lixo
Que olha pro próprio irmão sangrando
E nunca fez nada pela quebrada além de jogo do bicho
Quanto tempo demora isso?
Talvez uns meses, alguns anos
Já não sei a proposta
Mas enquanto os MC de verdade existir
Eu proponho a carregar todas as batalhas nas minhas costas
Mas entenda que eu sou verdadeiro
Nunca vou passar pano pra ninguém que fere os que tão comigo
Porque um preto no mundo entra sempre pra corta os pulsos
E sempre é predestinado a morrer por melhor amigo
HUR
Vai que não tem pra onde correr quando cê ver o que o rap faz
Por aqui educo muito mais, do que muitos pais
Num país marcado por desigualdades sociais
Olhe em volta antes de afirmar que somos iguais
Uma pena a vida dos mc virar um dilema
Polêmica da semana pra manter o nome na cena
Atirar pra qualquer lado só pra conseguir um esquema
Ou tentar salvar o mundo sem resolver seus problema
Não sou do tipo que te adula
A escrita é livre e não é só a opinião que me regula
Puseram ódio no voto e agora dissimula
Não gostou? Vai na beira da terra plana e pula
O mundo virado do avesso e nóis dentro do estúdio
Só os plano mais insano pra tombar os latifúndio
Como nasce uma favela? Pergunte a um aristocrata
Desses que tão cagando pra suas notas de repúdio
Pisa lá de vez em quando e quer pagar de visão
Mas se perguntar, cês nem sabe o número dos busão
Sua ciranda é bem bonita, só que é pura ilusão
Por mais que tente fingir, nós sabemos quem cês são
Estuda a gente, mas não escuta o que a gente tem a dizer
Já que cês gosta do buteco, do samba, do lazer
Se der pereço, cê escamba, nossa vida é seu rolê
E some de uma vez por todas se conclui o TCC
Cês nunca se perguntou se a gente aprova o repertório
Porque a polícia pega leve no seu território
CPO, zona sul, não é seus rolê aleatório
E essa rapa ta cansada de ser seu laboratório
Com a gente sem conexão alguma
Já que aqui é só o lugar que cês compra o que cheira e fuma
Não passa nada eu preencho cada lacuna
É que cês são comuna, até nóis esbarrar na sua fortuna
Lamento esses juízes de plantão atrás de fama
Não confio nem mesmo os de diploma
Não faz, mas sabe como faz, ó o sintoma
Hipocrisia é o nome, não corona, num vão sair do coma
Quantos rap de protesto eu tenho que gravar?
Eu tô cansado, haja criatividade
Pra eu repetir, sem repetir quem eu cresci ouvindo
Verdades recicladas e a mesma realidade
No cops killing niggas e a dele gostou
E onde for semeiam sofrimento e dor
Cês num pega a visão, não
Melhor o fuzil de plástico na mão
Ye ye yeah
Eu só quero uma vitrine
Pra eu pendurar minha indignação antes que alguém me incrimine
Antes que alguém nos elimine
Pra que não seja em vão nosso trabalho
E a nossa força domine
E os black man sufocado como George Floyd
A nota escura de um piano, jazz
Mãos de McCoy Tyner, o Tyler
A vida grita é preciso ser Floyd Mayweather
Me sinto o Denzel interpretando o Troy
Mais um neguin, igual Steve Biko, não 6iine
Chapado como Travis Bickle, nome é Taxi Driver
Nesse universo infecto
Seu universo é o baile
É tipo uma fração do Eminem
Num filme Kamikaze
Contra fascista vale a excomungação da regra 33
Na guerra isso não é diss, é seu Cristo na tela
Confundindo agente primitiva
Que acha tão legal eles matar Migueis
E o assunto ser a bunda da Anitta
Sem plano e tentativa, morro onde a tentativa é cega
E as sínteses são fake News, e nós odeia mídia
Pois já que a morte dos artistas vira uma tragédia
Nós reportamos mcs, só sobra wikipedia
Eu tipo Cuba Gooding com Alzheimer do Jack Nicholson
As mãos são talentosas, mas as dores é o empírico
Na contra mão do osho, o chakra, meu terceiro olho é o hip hop, irmão
Don't fuck me que o rap é igual socar no rosto, cuzão
Nóis batizou o front dessa guerra
É munição quando o papo é reto
É nosso fundamento, o resto é cela
As ruas se alimentam de sonhos
Onde não existe paz
O preço é sangue entre ódio e amor
As ruas se alimentam de sonhos
La la la la la la
As ruas se alimentam de sonhos
La la la la la la
Quando passa 7 segundos, uma vida
E a cada 7 vidas, nenhuma era boa
E a cada rima o meu que sofre pelo sistema
Que eu aniquilo um opressor só com a minha boca
Por baixo dessa máscara tem muitas caras, farsas
Faces de canalha, falhas que não vão passar
Eu nasci pobre, não otária
Não vou viver numa caixa
Correntes invisíveis não vão parar
Vão ter que me jogar pros porcos
Pra sete palmos do solo igual tiveram ódio dos meus ancestrais
Eu não acredito em sorte, acredito em ser mais forte
Sua luta é contra si e contra ninguém mais
Esses loki quer ser abadia, fala de arma e mina
Mas se pega num dos dois não sabe nem usar
Não suja as mãos, a rua ensina
Deixa esquecer que um dia nóis te pega na surdina, sem cê esperar
Guerra, tete a tete nesse jet
Moscou, tchau, até breve
Get, no uncheck, não confie em verme, vai te derrubar
Ingratidão nunca procede, se é leal, investe
Quem não é, um dia a rua vai cobrar
Eu quero ver quem é quem, sem pano de ninguém
Olha no fundo do olho, cê não vai encarar
Sofredor sabe quem também é
Não engane a quem viu com seus próprios olhos o demônio operar
Mais uma criança morre no Rio de Janeiro
Mais uma velha branca corre de um jovem negro
Nosso país ta dividido, quem é pobre não é ouvido
Isso não é novidade, aqui é real puteiro
Eu só quero um lugar de paz
Onde todos são tratados iguais
Onde ninguém me julga pela cor
O negro também tem o seu valor
Isso me enlouquece, motivo de estresse
Todo o julgamento pela cor da minha pele
Sua branca burra, vê se me escuta
Eu não sou o entregador, eu tô aqui pra uma consulta
Isso sempre acontece
Eu chego nos lugares, posso sentir os olhares
Pela minha cor da pele, isso acontece
Mano, sempre acontece
Eu só quero um lugar de paz
Onde todos são tratados iguais
Onde ninguém me julga pela cor
O negro também tem o seu valor
Eu só quero um lugar de paz
Onde todos são tratados iguais
Onde ninguém me julga pela cor
O negro também tem o seu valor
Em cada lápide de um preto vem escrito memórias
No fim o fundo da bala é o que define essa história
Nossa pele tem radar e o tiro tem trajetória
Sempre somos julgados de forma condenatória
Desde o nosso nascimento temos força ancestral
Mas saímos da barriga com quinze condicional
No meu caso minha mãe sofrendo, e eu nunca fui mal
Mas nasci com ódio desse mundo, arte atemporal
Seu governo não me ilude
Eu vivo a minha vida de uma forma onde acredito no que vejo
Hoje eu não vim pra dar abraço
Eu vim pra derrubar com soco queixo
E a quarentena ultimamente só tá me servindo
Pra ver o quanto a gente tá cheio de gangster lixo
Que olha pro próprio irmão sangrando
E nunca fez nada pela quebrada além de jogo do bicho
Quanto tempo demora isso?
Talvez uns meses, alguns anos
Já não sei a proposta
Mas enquanto os MC de verdade existir
Eu proponho a carregar todas as batalhas nas minhas costas
Mas entenda que eu sou verdadeiro
Nunca vou passar pano pra ninguém que fere os que tão comigo
Porque um preto no mundo entra sempre pra corta os pulsos
E sempre é predestinado a morrer por melhor amigo
HUR
Credits
Writer(s): Carlos Eduardo Galvao, Adriane Soares Dos Santos, Eloy Alves Pereira Dos Reis, Ricardo Alipio Oliveira Dos Santos, Leonardo Henrique Vereda Cunha, Luiz Ricardo Santos, Mauricio Augusto Lourenco, Leonardo Ost Rondon, Vinicius Da Silva Alves Conceicao
Lyrics powered by www.musixmatch.com
Link
© 2024 All rights reserved. Rockol.com S.r.l. Website image policy
Rockol
- Rockol only uses images and photos made available for promotional purposes (“for press use”) by record companies, artist managements and p.r. agencies.
- Said images are used to exert a right to report and a finality of the criticism, in a degraded mode compliant to copyright laws, and exclusively inclosed in our own informative content.
- Only non-exclusive images addressed to newspaper use and, in general, copyright-free are accepted.
- Live photos are published when licensed by photographers whose copyright is quoted.
- Rockol is available to pay the right holder a fair fee should a published image’s author be unknown at the time of publishing.
Feedback
Please immediately report the presence of images possibly not compliant with the above cases so as to quickly verify an improper use: where confirmed, we would immediately proceed to their removal.