Vale das Sombras
Quem nunca esteve no fundo do poço? Alguém?
Você já esteve lá também?
Talvez você esteja por lá
Talvez sinta que nunca foi ninguém
Talvez você esteja sem lar
Ter uma casa não quer dizer que tem
Talvez você esteja num bar
Talvez minta pra si que tá sem
Vontade para ir além mar
Talvez você não nade tão bem
Talvez você se afogue nas mágoas
E se torne seu próprio refém
Talvez você esteja sem fé e sem sorte
Sem rumo e sem norte, cansou de ser forte
No último corte, talvez não se importe
No Vale da Sombra da Morte
Mas se tem vida não é hora do amém
Eu tô no Vale das Sombras sem chão
Sobrevivendo com as sobras
Pessoas são como pombas que vão
Pra onde o vento assopra
Se a tua mente te assombra irmão
Cê tá cavando sua cova
Pessoas temem a forca mas dão
Pro seu carrasco mais corda
As vezes você chora pensando: e agora?
Lembra de várias horas por horas
O futuro te apavora, o tempo te devora
Já não contempla o céu, o agora
Não ora, porque perdeu a fé
Porque ainda anda a pé
Tratado como um zé
Só por não ter um cash
Não conseguir um crédito
Ter que aturar um chefe
Que ainda te explora em dólar
O governo me roubou
Sociedade quer que eu seja outro robô
Servirão sua cabeça de bandeja pro lobo
Tô tentando subir, mas escorrego no lodo
Essa massa é podre eu já sinto o odor
Na vida a gente aprende: tem conviver com dor
Mas pode bater asas voa alto igual condor
Mas cortam suas asas antes delas se compor, uo
Eu tô no Vale das Sombras sem chão
Sobrevivendo com as sobras
Pessoas são como pombas que vão
Pra onde o vento assopra
Se a tua mente te assombra irmão
Cê tá cavando sua cova
Pessoas temem a forca mas dão
Pro seu carrasco mais corda
Vejo mortos andando
Pensando que estão vivos
Corpos pulsando
Mas corações vegetativos
Em busca de lenitivos
Os bares e as igrejas estão cheios
Pelos mesmos motivos
Tive pensando, o fundo do poço também mata a sede
E a dor é a casca do conhecimento se quebrando
É, como sábios diziam
Tem sofrimento que nos libertam
E prazeres que nos esvaziam
O homem pensa que é Deus
Eu descobri que não sou nada
É que lá de cima a visão é deturpada
Cuidado com a sensação de grandeza
A montanha que é grande, não você
Quando descer, enxergará com clareza
E o topo do mundo e o fundo do poço
São dois pedaços do meu ser
Um mirando o outro
Olhei nos olhos da morte
A jornada do herói não é subir até o topo mais alto
Mas descer até o submundo de si
E conseguir voltar de lá mais forte
Eu tô no Vale das Sombras sem chão
Sobrevivendo com as sobras
Pessoas são como pombas que vão
Pra onde o vento assopra
Se a tua mente te assombra irmão
Cê tá cavando sua cova
Pessoas temem a forca mas dão
Pro seu carrasco mais corda
Eu tô no Vale das Sombras sem chão
Sobrevivendo com as sobras
Pessoas são como pombas que vão
Pra onde o vento assopra
Se a tua mente te assombra irmão
Cê tá cavando sua cova
Pessoas temem a forca mas dão
Pro seu carrasco mais corda
Você já esteve lá também?
Talvez você esteja por lá
Talvez sinta que nunca foi ninguém
Talvez você esteja sem lar
Ter uma casa não quer dizer que tem
Talvez você esteja num bar
Talvez minta pra si que tá sem
Vontade para ir além mar
Talvez você não nade tão bem
Talvez você se afogue nas mágoas
E se torne seu próprio refém
Talvez você esteja sem fé e sem sorte
Sem rumo e sem norte, cansou de ser forte
No último corte, talvez não se importe
No Vale da Sombra da Morte
Mas se tem vida não é hora do amém
Eu tô no Vale das Sombras sem chão
Sobrevivendo com as sobras
Pessoas são como pombas que vão
Pra onde o vento assopra
Se a tua mente te assombra irmão
Cê tá cavando sua cova
Pessoas temem a forca mas dão
Pro seu carrasco mais corda
As vezes você chora pensando: e agora?
Lembra de várias horas por horas
O futuro te apavora, o tempo te devora
Já não contempla o céu, o agora
Não ora, porque perdeu a fé
Porque ainda anda a pé
Tratado como um zé
Só por não ter um cash
Não conseguir um crédito
Ter que aturar um chefe
Que ainda te explora em dólar
O governo me roubou
Sociedade quer que eu seja outro robô
Servirão sua cabeça de bandeja pro lobo
Tô tentando subir, mas escorrego no lodo
Essa massa é podre eu já sinto o odor
Na vida a gente aprende: tem conviver com dor
Mas pode bater asas voa alto igual condor
Mas cortam suas asas antes delas se compor, uo
Eu tô no Vale das Sombras sem chão
Sobrevivendo com as sobras
Pessoas são como pombas que vão
Pra onde o vento assopra
Se a tua mente te assombra irmão
Cê tá cavando sua cova
Pessoas temem a forca mas dão
Pro seu carrasco mais corda
Vejo mortos andando
Pensando que estão vivos
Corpos pulsando
Mas corações vegetativos
Em busca de lenitivos
Os bares e as igrejas estão cheios
Pelos mesmos motivos
Tive pensando, o fundo do poço também mata a sede
E a dor é a casca do conhecimento se quebrando
É, como sábios diziam
Tem sofrimento que nos libertam
E prazeres que nos esvaziam
O homem pensa que é Deus
Eu descobri que não sou nada
É que lá de cima a visão é deturpada
Cuidado com a sensação de grandeza
A montanha que é grande, não você
Quando descer, enxergará com clareza
E o topo do mundo e o fundo do poço
São dois pedaços do meu ser
Um mirando o outro
Olhei nos olhos da morte
A jornada do herói não é subir até o topo mais alto
Mas descer até o submundo de si
E conseguir voltar de lá mais forte
Eu tô no Vale das Sombras sem chão
Sobrevivendo com as sobras
Pessoas são como pombas que vão
Pra onde o vento assopra
Se a tua mente te assombra irmão
Cê tá cavando sua cova
Pessoas temem a forca mas dão
Pro seu carrasco mais corda
Eu tô no Vale das Sombras sem chão
Sobrevivendo com as sobras
Pessoas são como pombas que vão
Pra onde o vento assopra
Se a tua mente te assombra irmão
Cê tá cavando sua cova
Pessoas temem a forca mas dão
Pro seu carrasco mais corda
Credits
Writer(s): Fabio Brazza, Daniel Dos Santos Barbosa, Insan Diego, Hordanael Soares De Castro
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