Entre o Inferno e o Céu
Preste atenção, sangue bom, porque o clima é de tensão
Som nervoso tá de volta em ação
Fica ciente, sou firme no repente
Aqui o verbo é quente, pior do que brasa ardente
Manipular seu pensamento é um dois então
Entre o inferno e o céu, minha missão, ladrão
É o resgate na velocidade da luz
Do raciocínio do Diabo que sempre seduz
Que não conduz, forma alguma salvação
Somente ao inferno e à destruição
Veneno que mata, a faca que rasga
A pólvora que estraçalha o tiro de automática
Sou favela, sou rua, sou povo, sou louco
Se for preciso, sou pra lá de bicho solto
Sempre disposto pra qualquer parada
Na linha de frente, mais três na retaguarda
Só disparo e acelero o processo
Do sanguinário narrador maquiavélico
Lembra de mim, Senhor, poupa minha alma
Lembra de mim, Senhor, é justa causa
Vai ser olho por olho, vai ser dente por dente
O rap é a fúria que a sociedade treme
Se a fé move montanha, me livra da ambição
Ou do pecado mortal da traição
A maldade, o ódio, a inveja, o status
Ou, no final, o carro funerário
Entre a barreira do inferno e o céu
Eu sei que é cruel e você que é o réu
Só, só os loucos, só, só os loucos
Só os loucos revolucionários vão sobreviver
Só, só os loucos, só, só os loucos
Só os loucos revolucionários vão sobreviver
Socorro pra polícia e chama a ambulância
Por que o monstro tá com a faca na garganta
Da burguesa que um dia, o humilhou no sinal
O moleque que pedia esmola no farol e tal
Eu sou o monstro e você a Cinderela, então
Eu sou o mano que apodrece na cela, ladrão
Contaminado pelo vírus do ódio
A experiência do laboratório
Que deu errado, enfim que transformou
No cidadão que implanta o terror
Que pede o dinheiro do resgate no sequestro
Que faz a mãe do boy chorar no cemitério
Que aumenta a estatística tanto pra polícia
Que se pá compartilha a revolta da periferia
Engato a quinta e não a marcha ré
Ainda estou de pé, graças a Deus, tenho fé
Por que o que me move é a sede de justiça
O louco sanguinário aqui não tem preguiça
É a vida como ela é, escrita em linha torta
Eu sinto cheiro de morte, eu vejo a rota
Botando mais um mano de joelho e o cano na nuca
Espalhando os miolos no meio da rua
Eu vejo o traficante com uma HK
Defendendo seu reino disposto a matar
A minha letra é pra quem tá no jogo
Pro sábio ou pro novo, ou pro cachorro louco
Pro monstro que condena sua alma como réu
Entre a barreira do inferno e do céu
Só, só os loucos, só, só os loucos
Só os loucos revolucionários vão sobreviver
Só, só os loucos, só, só os loucos
Só os loucos revolucionários vão sobreviver
O martelo da justiça condena a sentença
Mais um corpo gelado na gaveta
O tiro de escopeta estraçalha o pulmão
Ou a 12 da polícia que arregaça o coração vilão
Não sou eu, nem você, veja bem, também
O meu temer por Deus vai mais além por que
Se o mar abriu pra Moisés, veja só
Quem é você pra fazer eu retornar ao pó?
Seu pesadelo, sou eu em carne e osso
O seu tormento sou eu mais furioso
É sinal da cruz, parceiro, sigo em frente
Pela luz que ilumina minha mente
Não faço de inocente, defendo a minha revolta
A palavra surpreende quem escuta, quem me olha
Quem me observa, quem me interpreta
Quem vê o sangue derramar na favela
É, pede perdão, ajoelha, implora
A escuridão do abismo é foda
A pedra de crack, o papel de cocaína
Se liga no baque, a mesa de cirurgia
A euforia do povo no linchamento
Do estuprador na hora do julgamento
A lei aqui é a lei do mais forte
A falta de respeito adianta sua morte
A sorte faz você apenas mais um réu
Entre a barreira do inferno e do céu
Só, só os loucos, só, só os loucos
Só os loucos revolucionários vão sobreviver
Só, só os loucos, só, só os loucos
Só os loucos revolucionários vão sobreviver
Só, só os loucos, só, só os loucos
Só os loucos revolucionários vão sobreviver
Só, só os loucos, só, só os loucos
Só os loucos revolucionários vão sobreviver
Só, só os loucos, só, só os loucos
Só os loucos revolucionários vão sobreviver
Só, só os loucos, só, só os loucos
Só os loucos revolucionários...
Som nervoso tá de volta em ação
Fica ciente, sou firme no repente
Aqui o verbo é quente, pior do que brasa ardente
Manipular seu pensamento é um dois então
Entre o inferno e o céu, minha missão, ladrão
É o resgate na velocidade da luz
Do raciocínio do Diabo que sempre seduz
Que não conduz, forma alguma salvação
Somente ao inferno e à destruição
Veneno que mata, a faca que rasga
A pólvora que estraçalha o tiro de automática
Sou favela, sou rua, sou povo, sou louco
Se for preciso, sou pra lá de bicho solto
Sempre disposto pra qualquer parada
Na linha de frente, mais três na retaguarda
Só disparo e acelero o processo
Do sanguinário narrador maquiavélico
Lembra de mim, Senhor, poupa minha alma
Lembra de mim, Senhor, é justa causa
Vai ser olho por olho, vai ser dente por dente
O rap é a fúria que a sociedade treme
Se a fé move montanha, me livra da ambição
Ou do pecado mortal da traição
A maldade, o ódio, a inveja, o status
Ou, no final, o carro funerário
Entre a barreira do inferno e o céu
Eu sei que é cruel e você que é o réu
Só, só os loucos, só, só os loucos
Só os loucos revolucionários vão sobreviver
Só, só os loucos, só, só os loucos
Só os loucos revolucionários vão sobreviver
Socorro pra polícia e chama a ambulância
Por que o monstro tá com a faca na garganta
Da burguesa que um dia, o humilhou no sinal
O moleque que pedia esmola no farol e tal
Eu sou o monstro e você a Cinderela, então
Eu sou o mano que apodrece na cela, ladrão
Contaminado pelo vírus do ódio
A experiência do laboratório
Que deu errado, enfim que transformou
No cidadão que implanta o terror
Que pede o dinheiro do resgate no sequestro
Que faz a mãe do boy chorar no cemitério
Que aumenta a estatística tanto pra polícia
Que se pá compartilha a revolta da periferia
Engato a quinta e não a marcha ré
Ainda estou de pé, graças a Deus, tenho fé
Por que o que me move é a sede de justiça
O louco sanguinário aqui não tem preguiça
É a vida como ela é, escrita em linha torta
Eu sinto cheiro de morte, eu vejo a rota
Botando mais um mano de joelho e o cano na nuca
Espalhando os miolos no meio da rua
Eu vejo o traficante com uma HK
Defendendo seu reino disposto a matar
A minha letra é pra quem tá no jogo
Pro sábio ou pro novo, ou pro cachorro louco
Pro monstro que condena sua alma como réu
Entre a barreira do inferno e do céu
Só, só os loucos, só, só os loucos
Só os loucos revolucionários vão sobreviver
Só, só os loucos, só, só os loucos
Só os loucos revolucionários vão sobreviver
O martelo da justiça condena a sentença
Mais um corpo gelado na gaveta
O tiro de escopeta estraçalha o pulmão
Ou a 12 da polícia que arregaça o coração vilão
Não sou eu, nem você, veja bem, também
O meu temer por Deus vai mais além por que
Se o mar abriu pra Moisés, veja só
Quem é você pra fazer eu retornar ao pó?
Seu pesadelo, sou eu em carne e osso
O seu tormento sou eu mais furioso
É sinal da cruz, parceiro, sigo em frente
Pela luz que ilumina minha mente
Não faço de inocente, defendo a minha revolta
A palavra surpreende quem escuta, quem me olha
Quem me observa, quem me interpreta
Quem vê o sangue derramar na favela
É, pede perdão, ajoelha, implora
A escuridão do abismo é foda
A pedra de crack, o papel de cocaína
Se liga no baque, a mesa de cirurgia
A euforia do povo no linchamento
Do estuprador na hora do julgamento
A lei aqui é a lei do mais forte
A falta de respeito adianta sua morte
A sorte faz você apenas mais um réu
Entre a barreira do inferno e do céu
Só, só os loucos, só, só os loucos
Só os loucos revolucionários vão sobreviver
Só, só os loucos, só, só os loucos
Só os loucos revolucionários vão sobreviver
Só, só os loucos, só, só os loucos
Só os loucos revolucionários vão sobreviver
Só, só os loucos, só, só os loucos
Só os loucos revolucionários vão sobreviver
Só, só os loucos, só, só os loucos
Só os loucos revolucionários vão sobreviver
Só, só os loucos, só, só os loucos
Só os loucos revolucionários...
Credits
Writer(s): Douglas Aparecido De Oliveira
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